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Geovanna Guillem é sepultada em Clementina

Região

Moradora em bairro rural de Penápolis, menina tinha 9 anos e lutava contra leucemia há quase um ano

Geovanna, que aguardava por um transplante de medula, faleceu na última terça em Araçatuba

Geovanna, que aguardava por um transplante de medula, faleceu na última terça em Araçatuba. Foto: Arquivo/JI

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Foi sepultada, na manhã desta terça-feira (6), no cemitério municipal de Clementina, o corpo da menina Geovanna Steffane Ribeiro Guillem, de nove anos, moradora do bairro rural Barra Bonita, em Penápolis. Um familiar contou ao INTERIOR que, no atestado de óbito, constava a suspeita da Covid-19, o novo coronavírus e, portanto, a família não pode realizar o velório.

A garota lutava contra uma leucemia há quase um ano, período em que foram feitas diversas campanhas de ajuda financeira e de sangue. A família tinha esperanças de encontrar um doador compatível para o transplante de medula óssea.

Geovanna faleceu na tarde de terça-feira (5) em Araçatuba, onde já havia sido internada em dezembro do ano passado, totalizando mais de 30 dias, sendo as duas últimas semanas na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) em estado grave.

Após ter a saúde agravada por conta da doença, ela continuava tendo acompanhamento naquele hospital e, com uma nova internação em fevereiro, quando seu quadro clínico foi novamente agravado, ainda continuava aguardando um possível transplante. No dia anterior, foi transferida novamente para a UTI, mas não resistiu.


COVID-19

Familiares disseram que ela teve piora no quadro clínico em razão da leucemia e, com isso, os médicos optaram por colher material para exame da Covid-19. A reportagem pediu informações à Santa Casa sobre os procedimentos adotados em relação à menina, inclusive sobre a previsão de divulgação do resultado, mas até o fechamento da edição, não houve resposta.


HISTÓRICO

Desde agosto de 2019, quando a família iniciou a jornada em busca de apoio e recursos para o tratamento da menina, o INTERIOR acompanhou o processo publicando reportagens sobre as ações para doação de sangue, eventos como leilão e show de prêmios, entre outras atividades que buscavam amenizar a situação após os médicos descobrirem que ela tinha leucemia.

Eles receberam ajuda financeira, quando um evento beneficente foi realizado na capela de São João Batista, com toda a arrecadação destinada ao atendimento da menina. Além disso, um leilão de gado foi realizado no bairro rural Araponga, que teve o mesmo propósito de ajudar a família durante o período de tratamento.

Quando a doença foi descoberta, no primeiro semestre do ano passado, ela ficou internada cerca de um mês na Santa Casa de Araçatuba, com pelo menos uma semana na UTI. Durante 2019, as campanhas para doação de sangue mobilizaram toda a região em busca de alguém que tivesse total compatibilidade com as análises sendo realizadas por meio de testes laboratoriais específicos. Os exames mostraram que os pais não eram compatíveis para essa doação.



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