Glicério decreta Luto Oficial pela morte do ex-prefeito Mauro Castilho
Região
Ele foi prefeito no mesmo período que o irmão, Ricardo Castilho, governou Penápolis
Gilson Ramos 20/05/2021O município de Glicério (a 23 km de Penápolis) está sob decreto municipal de luto oficial de três dias em sinal de pesar pelo falecimento do ex-prefeito Mauro Castilho, aos 87 anos. A morte do ilustre cidadão se deu por infarto no final da tarde desta terça-feira (18). Castilho estava em casa, uma vez que já vinha com a saúde debilitada.
Descendente de fundadores do município, era irmão, entre outros, dos advogados Ricardo Rodrigues de Castilho que foi vereador, vice-prefeito, prefeito e deputado estadual por Penápolis, e João Antonio Castilho, ex-vereador e líder ruralista presidente do Sirp (Sindicato Rural de Penápolis).
Providencialmente, eleito por voto popular, Mauro, que nasceu em Penápolis, foi prefeito em Glicério na gestão de 1977 a 1982, mesmo período em que seu irmão, Ricardo Castilho, que nasceu em Glicério, governou a cidade de Penápolis.
Homem cheio de virtudes, afeições e carismas, tinha vocação para o empreendedorismo e serviço. Na vida profissional era formado em Técnico em Contabilidade pela Escola São Francisco de Assis, quando funcionava ainda no Santuário, em Penápolis.
Após trabalhar vários anos em São Paulo, retornou a Glicério, casando-se com Inês Gonzaga Castilho, com quem teve os filhos Mauro Eduardo, Andréia e Fabiana. Foi industrial e comerciante. Estava aposentado, e enquanto manteve ânimo, força e saúde foi agropecuarista. Serviu ao seu município com destacada atuação na vida pública, sendo vereador, vice-prefeito e prefeito, deixando sua marca e legado de homem digno e honesto.
NOTA
Ao emitir nota de falecimento, o atual prefeito de Glicério, Ildo de Souza (PSDB), informou que a morte de Castilho pegou a todos de surpresa. “Neste momento de dor e consternação, só nos cabe pedir a Deus que lhe ilumine, lhe dê paz e que Deus conforte à sua família para que possa enfrentar esta imensurável dor com serenidade”, disse.
O atual mandatário destacou ainda que o ex-prefeito “foi eminente homem público que exerceu notável liderança e participação ativa na vida política da cidade”. Foi decretado luto oficial de três dias no município, em sinal de pesar como forma de reconhecimento. “É uma grande perda, mas que jamais será esquecido pela sua trajetória política e pelos bons frutos que deixa para a cidade e sua história”, destacou Souza.
ORIGEM
Mauro era filho de José Castilho Sobrinho (Ziquinho) e Alayde Rodrigues de Castilho (Lila) que tiveram sete filhos homens. O mais velho, ainda vivo, Eduardo (Pingo), Edmundo e Enéas (já falecidos), Mauro, Ricardo, Zé Otávio (Nolo) e o caçula João Castilho. Os quatro primeiros nasceram em Penápolis e os três outros em Glicério.
São descendentes de Eduardo José de Castilho e Ana Melvira de Castilho, casal doador de 100 alqueires de terras aos frades Capuchinhos da Província de São Paulo para a fundação de Penápolis. Antes destes, os pioneiros da região, João Antonio de Castilho, que era tio de Eduardo, pai de Ana Melvira.
Mauro deixou, além de esposa e filhos, genro Jorge, netos Camila, Raul e Benício, irmãos, cunhadas, sobrinhos e demais parentes e amigos, além de uma legião de admiradores. Seu corpo, com as devidas honras, foi velado no prédio da Câmara de Vereadores de Glicério, sendo sepultado no final da manhã, no cemitério daquela cidade.
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