JOVEM PAN PENÁPOLIS

Governo anuncia plano de ampliação da retomada das aulas presenciais para agosto

Educação

Neste momento, a volta às aulas presenciais não será obrigatória

Cada unidade elaborará seu plano de retorno, levando em consideração a realidade

Cada unidade elaborará seu plano de retorno, levando em consideração a realidade. Foto: Arquivo/JI

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O governo estadual anunciou, em coletiva de imprensa na tarde de ontem (16), a ampliação da retomada das aulas presenciais em toda a rede, a partir de agosto. Segundo a gestão, caberá a cada instituição determinar a capacidade máxima para receber o maior número de alunos, respeitando os protocolos de segurança contra a Covid-19, o novo coronavírus.

Em setembro de 2020, o Estado retomou as aulas presenciais, mas manteve um percentual limitador de 35% dos estudantes matriculados por dia. Durante a Fase Emergencial, em março deste ano, as instituições ficaram abertas apenas para acolhimento de crianças em situação de maior vulnerabilidade e oferta de merenda. No mês seguinte, as escolas foram liberadas para voltar a receber alunos, desde que mantendo a capacidade máxima de 35%.


PLANO

Conforme explicou o secretário da Educação, Rossieli Soares, cada unidade elaborará seu plano de retorno, levando em consideração a realidade da comunidade. Neste momento, a volta às aulas presenciais não será obrigatória. Ele ainda defendeu que a proposta é um primeiro passo para a volta do ensino presencial e ocorre em função do avanço da vacinação contra a Covid dos profissionais. Também está previsto ampliar o número de cursos universitários que poderão retomar as atividades in loco.

“Quanto mais tempo demorarmos a voltar, maior será o déficit de aprendizagem dos nossos estudantes. É urgente voltarmos com nossas crianças, jovens e adultos”, destacou o secretário. O governo já havia decretado a educação como serviço essencial e, com o novo plano de ampliação da retomada das aulas em agosto, a pasta quer minimizar os efeitos causados pela pandemia.


ESTUDO

Sem o ensino presencial, os impactos na aprendizagem também são grandes. Avaliação feita pela secretaria e UFJF (Universidade Federal de Juiz de Fora) detectou uma estimativa de 11 anos para os alunos da rede estadual recuperarem a aprendizagem em Matemática.

Além disso, os impactos na saúde emocional dos estudantes podem ser potencializados. Um estudo feito pela pasta, em parceria com o Instituto Ayrton Senna antes da pandemia, já mostrava baixos índices na auto percepção dos alunos em aspectos emocionais que podem piorar depois de tanto tempo longe das salas de aula.



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