Governo coloca todo Estado de São Paulo na Fase Vermelha a partir de sábado
Saúde
Medida permanecerá em vigor até o dia 19; apenas serviços essenciais poderão funcionar
Da Redação 03/03/2021O governo anunciou, na tarde desta quarta-feira (3), que todo o Estado de São Paulo regredirá para a Fase Vermelha, a mais restritiva. A medida entra em vigor na primeira hora do sábado (6) e permanecerá até o dia 19.
Nesta etapa, apenas os serviços considerados essenciais poderão funcionar. São eles: farmácias, mercados, padarias, açougues, postos de combustíveis, lavanderias, meios de transporte coletivo, como ônibus, trens e metrô, transportadoras, oficinas de veículos, hotéis, pousadas e outros serviços de hotelaria, bancos, pet shops, indústria, construção civil e atividades religiosas.
“Estamos à beira de um colapso e isso exige medidas coletivas e urgentes. Por isso, estamos atendendo a recomendação do centro de contingência e reclassificando todo o Estado”, disse o governador João Doria (PSDB).
Lanchonetes e restaurantes só poderão atender na modalidade delivery. A mudança na classificação ocorre para tentar conter o avanço da pandemia no país, após São Paulo bater recorde de mortos pela Covid-19 e internados com a doença. Atualmente, seis regiões já estão nesta fase: Araraquara, Bauru, Barretos, Presidente Prudente, Ribeirão Preto e Marília.
ESCOLAS
As escolas da redes pública, estadual e municipal, bem como da privada continuarão abertas e atenderão aos alunos. Mesmo na fase mais restritiva, as unidades podem continuar recebendo os estudantes com o limite máximo de 35% da capacidade. Apesar disso, caberá a cada município decidir se suspende, ou não, as atividades presenciais.
No caso de Penápolis, a Prefeitura anunciou, na tarde de ontem (2), a interrupção neste sentido até o próximo dia 14. O secretário estadual da Saúde, Jean Gorinchteyn, chegou a defender, em entrevista à Rádio CBN, a suspensão das aulas presenciais no Estado.
Após a repercussão da declaração, ele afirmou que tinha emitido uma opinião pessoal. No final do ano passado, o governo passou a considerar a educação como serviço essencial. (*) Com informações do G1 de São Paulo
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