Governo de SP recua e desiste de liberar funcionamento de comércio até às 22h
Cidade
Fase atual, que permite até 21h, permanecerá em vigor até 13 de junho
Ivan Ambrósio 27/05/2021O Governo do Estado de São Paulo recuou e anunciou, durante coletiva na tarde de ontem (26), que o funcionamento do comércio permanecerá até às 21h. Havia a expectativa que, em 1º de junho, fosse ampliado o atendimento em mais uma hora – 22h – porém, a gestão decidiu prorrogar a Fase de Transição até o dia 13 deste mês.
Desta forma, lojas, galerias, shoppings, academias, salões de beleza, restaurantes, barbearias, academias, clubes e espaços culturais como cinemas, teatros e museus, podem funcionar das 6h às 21h. Permanecem liberadas as celebrações individuais e coletivas em igrejas, templos e espaços religiosos, desde que seguidos rigorosamente todos os protocolos de higiene e distanciamento social.
A capacidade máxima de funcionamento, que também tinha previsão de ser ampliada para 60% no próximo mês, seguirá em 40%. A justificativa do recuo se deu em virtude do Estado registrar aumento no número de internações - que voltou a ficar acima dos 80% - e de casos da Covid-19, o novo coronavírus.
Pelo novo cronograma, a ampliação de horário e capacidade deve ser liberada a partir de 14 de junho. Durante a coletiva, o governador João Doria (PSDB) defendeu que o momento atual é de “cautela”. “Os indicadores da pandemia recomendam cautela neste momento e é cautela que nós estamos adotando”, afirmou.
O toque de recolher continua nas 645 cidades, das 21h às 5h, assim como a recomendação de teletrabalho para atividades administrativas não essenciais e escalonamento de horários para entrada e saída de trabalhadores do comércio, serviços e indústrias.
“Avaliamos nesta semana de que não seria ainda o momento de poder avançar como havia sido pensado na anterior. Por isso, hoje (ontem) temos a extensão desta fase para continuarmos caminhando dessa forma. Temos uma circulação alta do vírus, com novos casos, então devemos manter todas as medidas de segurança, uso de máscara constante e o distanciamento”, avaliou o coordenador do Centro de Contingência do Coronavírus, Paulo Menezes.
O governo estadual ainda confirmou um caso da variante indiana da doença, chamada de B.1.617, em um passageiro que desembarcou no Aeroporto de Guarulhos no dia 22. Desde segunda-feira (24), o comércio foi autorizado a elevar a capacidade máxima de 30% para 40%.
O Estado está, desde 18 de abril, na fase de transição do Plano São Paulo, que regula o funcionamento dos setores da economia. Ela foi criada para representar uma etapa transitória da emergencial, a mais rigorosa da quarentena. (*) Com informações do Governo de SP e do G1 SP
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