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Grupo organiza carreata contra o fechamento do comércio em Penápolis

Cidade

Mobilização é contra o decretos municipal e estadual que determinaram quarentena por 15 dias

Com as medidas restritivas, o comércio teve suas atividades suspensas por 15 dias

Com as medidas restritivas, o comércio teve suas atividades suspensas por 15 dias. Foto: Ivan Ambrósio

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Convite direcionado a grupos de empresários e comerciantes de Penápolis circula nas redes sociais e pede a mobilização de todos para uma carreata pela reabertura dos estabelecimentos comerciais, contrariando assim a determinação dos governos estadual e municipal.

As atividades foram interrompidas por 15 dias, conforme decretos dos governos, frente à pandemia do novo coronavírus (Covid-19). A carreata está marcada para as 10h, com saída em frente ao Santuário São Francisco de Assis, no centro comercial.

Houve um primeiro decreto municipal pelo prefeito Célio de Oliveira (sem partido), com a mesma medida, logo em seguida, estendida pelo governador João Doria (PSDB), abrangendo os 645 municípios paulistas.

A quarentena paulista, pelo período de 15 dias, teve início terça-feira (24) e vai até 7 de abril. Em decreto, publicado na última segunda-feira (23) a Prefeitura de Penápolis também obriga o fechamento do comércio e mantém em funcionamento apenas os serviços essenciais, nas áreas de saúde e segurança.

A reportagem tentou contato com pessoas ligadas à publicação, tendo um deles afirmado que não sabia quem seria a liderança do movimento e que, por apoiar essa causa, estaria replicando o convite.


COMÉRCIO

Os presidentes do Sindicato do Comércio Varejista (Sincomércio) e da ACE (Associação Comercial e Empresarial) de Penápolis, Júlio Galinari e Francis Arisa, respectivamente, se manifestaram sobre a carreata. Eles disseram que agora é hora de união e, nesse momento de dúvidas e incertezas, todos devem ter muita calma, paciência e serenidade. “Agora não é o momento de discussões, brigas e manifestações”, argumentaram.

Segundo ambos, todos estão tendo prejuízos e querem retomar as atividades, mas é preciso entender que, se o momento não inspirar confiança para o consumidor, de nada vai valer abrir as portas.

“Eles não irão consumir. Devemos respeitar a próxima semana de quarentena, computando esses 15 dias iniciais na qual foi pedido”, disseram os dirigentes. Outra observação das entidades é que todos devem estar atentos, pois agora é o momento de torcer para que a pandemia seja controlada, para que os consumidores se convençam de que estarão seguros para sair de sua casa.


REUNIÕES

Arisa informou que a Facesp (Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo), cobra das autoridades medidas concretas, relacionadas à economia, para poder passar por esse processo de forma menos traumática. Relatou que, ontem (27), foram realizadas reuniões em São Paulo para tratar do assunto, com representantes da Federação conversando com o governador João Dória.

“Recebemos um ofício modelo, que irei protocolar na próxima segunda-feira, na Prefeitura, pedindo e sugerindo algumas atitudes. Esse ofício será encaminhado para todas as prefeituras do Estado que possuem uma ACE constituída”, informou. Outros os movimentos estavam programados para ontem em Birigui, Andradina e São José do Rio Preto, quando empresários e trabalhadores autônomos também pediriam para que os comércios destas localidades, que estão fechados, voltassem às atividades.



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