Grupo promove buzinaço e carreata pela reabertura do comércio
Cidade
Ponto de partida foi defronte o pátio do Santuário São Francisco de Assis, no Centro
Ivan Ambrósio 29/03/2020Um pequeno grupo promoveu, na manhã de ontem (28), uma carreata e buzinaço pelas principais ruas e avenidas da cidade pela reabertura dos estabelecimentos comerciais, que encontram-se fechados por determinação de decretos municipal e estadual, em decorrência da pandemia do Covid-19, o novo coronavírus.
O ponto de partida foi defronte o pátio do Santuário São Francisco de Assis. A Polícia Militar, que contou com o apoio do Canil e da Rocam (Rondas Ostensivas com Apoio de Motocicletas), ambos de Araçatuba, orientou os organizadores e participantes para que não fizessem aglomerações.
Todos aguardaram o início da carreata dentro de seus veículos. Segundo estimativa, cerca de 17 automóveis participaram o ato pacífico, que percorreu as principais ruas e avenidas centrais da cidade.
DECRETOS
As atividades das lojas foram interrompidas por 15 dias. Inicialmente, houve um decreto municipal pelo prefeito Célio de Oliveira (sem partido) e, logo em seguida, estendido pelo governador João Doria (PSDB), abrangendo os 645 municípios paulistas.
A quarentena vai até 7 de abril. Apenas os serviços considerados essenciais, como farmácias, supermercados e nas áreas de segurança e saúde permanecem funcionando normalmente, atendendo às restrições de determinações impostas.
Em comunicado, os presidentes do Sincomércio (Sindicato do Comércio Varejista de Penápolis), Júlio Galinari, e da ACE (Associação Comercial e Empresarial), Francys Arisa, informaram que o momento é de união e que todos devem ter muita calma, paciência e serenidade.
“Todos estamos somando prejuízos e tais preocupações estão nos afetando de forma profunda, contudo, ainda precisamos ter a consciência dos possíveis desdobramentos e consequência de nossas ações”, consta na nota.
As entidades argumentam ainda que, diante da pandemia, com um caso confirmado de coronavírus em Penápolis, possivelmente a reabertura do comércio sem a segurança do consumidor não trará de volta o consumo.
“Eles não irão adquirir nada. Devemos respeitar a próxima semana de quarentena, computando esses 15 dias iniciais na qual foi pedido”, disseram os dirigentes. Outra observação das entidades é que todos devem estar atentos, pois agora é o momento de torcer para que a pandemia seja controlada e que os consumidores se convençam de que estarão seguros para sair de sua casa.
Comentários
Atenção: Os comentários feitos pelos leitores não representam a opinião do jornal ou do autor do artigo.