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Homem morto pelo Baep em Birigui era alvo de mandado de prisão

Brasil

Diego Maxwell Requena de Souza era procurado pela Justiça de Araçatuba e tinha condenação por tentativa de furto em agência bancária em Campo Grande

Os dois homens que foram mortos em troca de tiros com policiais do Baep (Batalhão de Ações Especiais de Polícia)

Os dois homens que foram mortos em troca de tiros com policiais do Baep (Batalhão de Ações Especiais de Polícia). Foto: Arquivo Pessoal

JOVEM PAN PENÁPOLIS


A polícia identificou os dois homens que foram mortos em troca de tiros com policiais do Baep (Batalhão de Ações Especiais de Polícia) na tarde de sexta-feira (20), em Birigui (SP).

Um deles é Diego Maxwell Requena de Souza, 35 anos, que era o alvo da operação para cumprimento de mandado de prisão preventiva expedida pela Justiça de Araçatuba. Ele tinha condenação por participação em tentativa de furto a uma agência bancária em Campo Grande (MS), em 2012.

O outro é Jefferson Rodrigues Magalhães, 32, que estava com ele na residência que foi alvo do cumprimento do mandado judicial. O caso aconteceu no final da tarde, no bairro Art Ville.

Os policiais foram informados que Diego Maxwell estaria em uma casa na rua Orlando Lozano e chegando ao local, o viram em frente à residência. Segundo a polícia, ao ver a viatura ele correu para o interior da casa e trancou o portão.


TIROS

Parte da equipe pegou uma escada, colocou no muro e entrou imóvel, enquanto parte foi pelos fundos. Os policiais que entraram pela frente relataram que encontraram a porta da sala entreaberta e chegando na cozinha se depararam com o procurado, que teria passado a atirar contra os policiais.

Um deles disse que imediatamente o mandou largar a arma e revidou com dois disparos, que atingiram o peito de Diego. Ainda de acordo com ele, mesmo após ser baleado o alvo continuou correndo e atirando.

Nesse momento outro policial passou e fez mais dois disparos, também na altura do alvo, que caiu na porta de saída da cozinha para o corredor da residência.


MAIS TIROS

Os policiais relataram que após tirar a arma que estava com Diego foram para a frente da residência e ouviram novos disparos vindos do fundo. Foi feita vistoria nos demais cômodos da casa residência, a porta do banheiro estava fechada, mas não havia ninguém dentro.

Chegando nos fundos da residência eles encontraram Jefferson baleado. Ele também teria atirado na equipe que entrou pelos fundos da residência, a qual revidou, com tiros no peito.

O Corpo de Bombeiros foi acionado e enviou equipe de resgate. Após receberem os primeiros atendimentos os dois foram levados para o pronto-socorro, onde foram constatados os óbitos.


INVESTIGAÇÃO

O delegado plantonista acompanhou o trabalho da perícia junto com equipe de investigação. O promotor de Justiça do Júri de Birigui, Rodrigo Mazzili Marcondes, também acompanhou os trabalhos periciais.

O delegado que presidiu a ocorrência considerou tratar-se de legítima defesa por parte dos policiais, que revidaram ao serem recebidos com disparos de arma de fogo.

Após ouvir os depoimentos de todos os envolvidos para instauração de inquérito policial, eles foram liberados. As armas de fogo que estavam com a dupla, sendo uma pistola calibre 380 e uma 9 milímetros, foram apreendidas.

As armas utilizadas pelos policiais também foram recolhidas para posterior exame pericial. Os corpos de Diego e Jefferson passariam por exame necroscópico no IML (Instituto Médico Legal) de Araçatuba antes de serem liberados para os familiares. (*) Lázaro Jr. - Hojemais Araçatuba



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