Hospitais de campanha do Maracanã e de São Gonçalo estão sem pacientes
Saúde
Unidades estão abertas por decisão judicial
Da Redação/Agência Brasil 19/08/2020Montados para receberem pacientes com covid-19, os hospitais de campanha do Maracanã e de São Gonçalo, no estado do Rio de Janeiro, estão sem pacientes internados. As duas unidades estão abertas por força de decisão judicial.
Segundo a Secretaria estadual de Saúde do Rio de Janeiro (SES), as unidades Maracanã e São Gonçalo permanecem abertas, com plantão de 15 profissionais da área de saúde, para atender os pacientes, “o que não se revelou necessário até o momento em função dos baixos índices de ocupação e por haver vagas disponíveis para atendimento de covid-19 na rede regular de saúde”.
No dia 29 de julho, o secretário estadual de Saúde, Alex Bousquet, anunciou a decisão da pasta de desmobilizar os hospitais de campanha. No dia 5 de agosto, as unidades de Duque de Caxias, de Nova Iguaçu e de Nova Friburgo foram desativadas.
No entanto, decisão judicial impediu o fechamento das unidades Maracanã e São Gonçalo. A pasta informou que está recorrendo a instâncias superiores para derrubar as liminares judiciais vigentes.
No estado do Rio de Janeiro estava previsto o funcionamento de sete hospitais de campanha. Dois deles, as unidades de Casimiro de Abreu e Campos dos Goytacazes, tiveram a montagem interrompida no início de julho. Os hospitais de Nova Friburgo, Duque de Caxias e Nova Iguaçu estavam funcionando como retaguarda para o caso de aumento da demanda. Apenas os hospitais de campanha do Maracanã e de São Gonçalo entraram em funcionamento recebendo pacientes.
Até segunda-feira (17), o estado do Rio contabilizava 194,6 mil casos e 14.566 mortes por covid-19 desde o início da pandemia no estado. Havia ainda 1.101 mortes em investigação. Em todo o Brasil, eram 3,3 milhões de casos e 108,5 mil mortes em função do surto do novo coronavírus. (*) Por Ana Cristina Campos – Repórter da Agência Brasil - Rio de Janeiro
Comentários
Atenção: Os comentários feitos pelos leitores não representam a opinião do jornal ou do autor do artigo.