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INSS inicia força-tarefa para reduzir fila para benefício assistencial

Economia

Quase 1,4 mil servidores trabalham para acelerar análise de pedidos

Força-tarefa envolverá servidores de todas as regionais e analisará condições sociais do segurado

Força-tarefa envolverá servidores de todas as regionais e analisará condições sociais do segurado. Foto: Marcello Casa Jr/Agência Brasil

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Um total de 1.383 servidores do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) trabalharão até 22 de março para desafogar a fila de pedidos para o BPC (Benefício de Prestação Continuada). O órgão iniciou, no último dia 12, uma força-tarefa para acelerar as avaliações sociais, que analisam se o cidadão se enquadra nos critérios para receber o benefício assistencial.

Pago a idosos a partir de 65 anos, pessoas com deficiência e trabalhadores portuários avulsos, o BPC equivale a um salário mínimo e tem como objetivo reduzir a pobreza na população de menor renda. Para ter direito ao benefício, é necessário comprovar que a renda per capita (por pessoa) na família seja menor que um quarto do salário mínimo, atualmente R$ 275 mensais por membro da família.

A força-tarefa envolverá servidores de todas as regionais do país e terá foco na análise das condições sociais do segurado. Segundo o INSS, após o fim da ação emergencial, parte dos servidores permanecerá com dedicação exclusiva à análise de processos de benefícios assistenciais. Será dada preferência aos servidores com melhores desempenhos.


FORÇA-TAREFA

Em dezembro de 2020, informou a Secretaria de Previdência do Ministério da Economia, o estoque de benefícios assistenciais em análise ou em exigência totalizou 534.848. Desse total, 442.483 foram pedidos por pessoas com deficiência, 89.088 por idosos, 2.612 por trabalhadores portuários avulsos e 665 por mães de crianças com microcefalia.

Segundo o INSS, a maior parte das exigências para a liberação do BPC está relacionada ao Cadastro Único de Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico). O órgão recomenda que os segurados atualizem as informações para acelerar as análises. O INSS conseguiu fechar um acordo com a CEF (Caixa Econômica Federal) para acesso em tempo real ao CadÚnico, o que deve acelerar a solução de problemas de divergências cadastrais.

Nos últimos meses, o órgão automatizou a análise do BPC para pessoas idosas. Segurados podem enviar os documentos e comprovar as exigências por meio do aplicativo Meu INSS. Os documentos podem ser entregues por meio de cópias simples, sem a necessidade de comparecimento a uma agência com o documento original. (*) Por Wellton Máximo – repórter da Agência Brasil - Brasília



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