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Investigado pela PF paga fiança após apreensão de armas em Penápolis

Polícia

Foi preso em flagrante na manhã desta terça-feira, durante mais uma etapa da Operação Lesa Pátria

Investigado foi apresentado na Delegacia da Polícia Federal de Araçatuba e pagou fiança

Investigado foi apresentado na Delegacia da Polícia Federal de Araçatuba e pagou fiança. Foto: Lázaro Jr./Arquivo

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Foi preso em flagrante pela Polícia Federal por posse ilegal de arma de fogo, o homem que foi alvo de mandado de busca e apreensão na manhã desta terça-feira (16) em Penápolis (SP), durante a 26ª fase da Operação Lesa Pátria.

A reportagem apurou que ele teria 58 anos, reside no bairro Village e atuaria no ramo do agronegócio. Ainda de acordo com o que foi apurado, durante as buscas, agentes da Polícia Federal de Araçatuba encontraram dois revólveres, um calibre 32 e um calibre 38, além de 66 munições de calibre 38.

Não há informações sobre qual seria a suposta participação dele nos atos que culminaram com as invasões dos prédios do Três Poderes, em Brasília (DF), em 8 de janeiro de 2023, já que o mandado de busca foi expedido pelo STF (Supremo Tribunal Federal). O investigado também teria tido o celular apreendido para perícia.

A reportagem só conseguiu apurar que foi confirmada a prisão em flagrante por posse ilegal de arma de fogo e munição e que o investigado pagou fiança para responder pelo crime em liberdade. Ainda não foi possível saber o valor da fiança.


OPERAÇÃO

Até as 15h desta terça-feira a Polícia Federal não havia atualizado as informações sobre os cumprimentos dos mandados de busca e apreensão de hoje. Segundo que foi informado, Penápolis seria a única cidade do Estado a receber agentes da PF nesta fase da operação.

Os outros mandados foram cumpridos no Rio Grande do Norte (1); Santa Catarina (1); Pará (4); Minas Gerais (3); Espírito Santo (4); Tocantins (1) e Mato Grosso do Sul (3). No site da PF foi publicada foto dos revólveres apreendidos em Penápolis e de um arsenal que teria sido apreendido com o alvo em Tocantins.


FINANCIADORES

O objetivo das buscas, segundo o que foi divulgado, é identificar pessoas que financiaram, fomentaram e promoveram as invasões aos prédios do Três Poderes. A PF informou que a Justiça determinou a indisponibilidade de bens, ativos e valores dos investigados. Apura-se que os valores dos danos causados ao patrimônio público possam chegar à cifra de R$ 40 milhões.

“Os fatos investigados constituem, em tese, os crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado, associação criminosa, incitação ao crime, destruição e deterioração ou inutilização de bem especialmente protegido”, informa a nota.

Segundo a Polícia Federal, as investigações continuam em curso e que a Operação Lesa Pátria é permanente, com atualizações periódicas acerca do número de mandados judiciais expedidos e pessoas capturadas. (*) Por Agência Trio Notícias



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