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Investigados presos pela PF em operação seguem na cadeia de Penápolis

Polícia

Fábio Alexandre Oliveira e Erlon Paliotta Ferrite foram presos no último dia 17

Oliveira e Ferrite (dir.) permanecem presos na cadeia pública de Penápolis

Oliveira e Ferrite (dir.) permanecem presos na cadeia pública de Penápolis. Foto: Arquivo/JI

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Fábio Alexandre Oliveira e Erlon Paliotta Ferrite seguem na cadeia pública de Penápolis. Eles foram presos pela Polícia Federal na manhã do último dia 17, na 8ª fase da “Operação Lesa Pátria”. Ambos são investigados de participarem dos ataques ocorridos em 8 de janeiro deste ano em Brasília (DF).

Segundo o que foi apurado pelo INTERIOR, havia a expectativa que ontem (22) eles fossem transferidos para uma unidade prisional da região. No entanto, o diretor de assuntos carcerários, o delegado Eugênio Pedro Bibiano Timóteo dos Santos, enviou ofício ao gabinete do ministro Alexandre Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), solicitando informações.

Ele aguarda uma resposta para saber se a dupla poderá ser enviada para um presídio estadual ou se a própria PF ficará encarregada da transferência. Ambos, inclusive, foram personagens de uma reportagem exibida pelo Fantástico.

No dia dos atos, Oliveira apareceu na cadeira de Moraes, já retirada do prédio do STF. Sentado na poltrona, xingou o magistrado de “vagabundo”. Ele é apontado com um dos homens que lideraram caravanas do interior paulista rumo ao Distrito Federal.

Dois ônibus da cidade foram enviados para Brasília e chegaram a ser apreendidos pela PF na época. O outro é o ex-chefe de Serviços de Ambulâncias, Erlon Paliotta Ferrite. Segundo o que foi apurado, ele teria sido encontrado na casa dos pais, com quem estava morando. Um vídeo divulgado mostra o investigado subindo a rampa de um dos prédios.

Também teria sido ele que gravou um vídeo chutando os bustos dos juristas Victor Nunes Leal e Pedro Lessa, que já aparecem jogados no chão. Ferrite é ex-servidor público. Ele foi chefe do Serviço de Transporte de Ambulância e se candidatou a vereador pelo PV (Partido Verde) em duas eleições: 2012 e 2016. Em janeiro, o prefeito Caíque Rossi (PSD) assinou a portaria de exoneração de Ferrite.

Desde o movimento, do qual o próprio agente gravou vídeos e postou nas redes sociais, ele não apareceu para o trabalho e nem foi localizado. Após o fato envolvendo ganhar repercussão, o prefeito havia determinado averiguação.

Os fatos investigados constituem, em tese, os crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado, associação criminosa, incitação ao crime, destruição e deterioração ou inutilização de bem especialmente protegido.

Ao todo, a PF cumpriu 46 mandados de busca e apreensão e 32 de prisão preventiva nos Estados da Bahia, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Paraná, Rondônia, Rio Grande do Sul, São Paulo e no Distrito Federal. O objetivo foi identificar pessoas que participaram, financiaram, omitiram-se ou fomentaram os fatos ocorridos.


DEFESA

A defesa de Ferrite informou que, como não teve acesso ao inquérito, não se manifestará por enquanto. Já a de Oliveira esclareceu que por se tratar de processo em tramitação sigilosa, não dispõe ainda de informações do teor da decisão. “Aguardaremos o acesso integral aos autos, contudo, deixa claro que ele jamais praticou qualquer ato criminoso e que no momento oportuno provará sua inocência”, frisou.



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