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Irmandade alertou quanto a riscos de uma transição apressada

Saúde

Pastor Francisco Firmino fez uma contundente e pontual colocação em postagem nas redes sociais

Pastor Francisco Firmino, presidente da Irmandande, durante transmissão de seu comunicado público

Pastor Francisco Firmino, presidente da Irmandande, durante transmissão de seu comunicado público. Foto: Reprodução de vídeo

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Mexeu com a cidade e chamou a atenção para os riscos de um açodamento na transição do Hospital de Campanha para a Santa Casa, o comunicado público do presidente da Irmandade da Santa Casa, pastor Francisco Firmino. Ele fez uma contundente e pontual colocação utilizando-se de postagem nas redes sociais na tarde de quinta-feira (21).

Teria sido essa manifestação do representante legal da Santa Casa o motivo para desencadear ações no sentido de unir o poder público e prestador de serviços para colocar “água na fervura” e abaixar a temperatura no que estava virando tensão política e de enorme instabilidade e insegurança em toda a população.

Inicialmente, Firmino falou que, naquele dia, terminaria a cogestão da AHBB (Associação Hospitalar Beneficente do Brasil) junto ao Hospital de Campanha, e externou sua preocupação quanto a uma possível remoção dos pacientes internados, alguns deles entubados em leitos de UTI. Até aquele momento, segundo ele, a Irmandade não havia recebido nenhum tipo de documento explicando como seria feita essa transição.

“Não estamos lidando com cadeira, mesas, são pessoas. Tenho responsabilidade jurídica para preservar vidas. A Santa Casa não é local de doença, é local de saúde”, alertou. O presidente da Irmandade frisou ainda que era preciso, antes da remoção, de estrutura pronta e preparada para receber os pacientes, coisa que hoje a Santa Casa não dispõe. “Vai colocar no corredor? Que tipo de equipamento vamos ligar para dar a sustentabilidade de vida para essas pessoas?”, questionou.


RESPONSABILIDADE

Prosseguindo seu manifesto, com pouco mais de 6 minutos de duração, disse que entende o fato do prefeito Caíque Rossi ter o desejo e o direito de fazer o que bem entende, “só que aqui, dentro da Santa Casa tem ordem, organização. Nós não aceitaremos do Poder Público (Executivo ou Legislativo) nenhuma ordem que possa prejudicar as vidas dos internados no Centro de Covid e na Santa Casa. Os desejos e vontades do Poder Público precisam caminhar em consonância com uma estrutura preparada e pronta para receber os pacientes”, destacou.

Firmino fez outras considerações, e terminou dizendo que não é momento de desespero. “Não vamos cometer o crime de jogar com vidas por desejos políticos ou pensamentos ideológicos. Aqui não é lugar para brincadeiras. Enquanto for presidente, não aceitarei ingerências dentro de algo tão complexo que é o setor médico”, finalizou.



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