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Janeiro termina com 340% a mais de chuvas ocorridas no mesmo período de 2019

Cidade

Constatação foi feita pelo Daep; em apenas um dia, queda d’água foi de 75,5 milímetros

Quantidade aumentou em 340% mês passado, em comparação com o mesmo período de 2019

Quantidade aumentou em 340% mês passado, em comparação com o mesmo período de 2019. Foto: Ivan Ambrósio

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O mês de janeiro, por si só, foi considerado longo para muitas pessoas, no entanto, terminou com um aumento de 340% de chuvas a mais ocorridas em comparação com o mesmo período de 2019. A constatação foi feita pelo Daep (Departamento Autônomo de Água e Esgoto de Penápolis).

De acordo com os dados, em Penápolis choveu 282,6 milímetros, ante 64,1 em janeiro do ano passado. Ao longo do mês, diversas quedas d’águas foram registradas na cidade. O maior volume ocorreu no dia 31, quando foram computados 75,5 milímetros.

Outras datas também tiveram uma maior quantidade: 38,8 no dia 23 e 52,3 em 10 de janeiro. No total, foram 11 dias de chuvas, quase o dobro do mesmo período de 2019, quando ocorreu apenas em seis. Apesar de estarmos no começo, até a última quarta-feira (4), já tinham sido registados 52,7 milímetros em fevereiro. No mesmo período do ano passado, foram 134,1 mm.


DICAS

Considerando o período de chuvas, o Corpo de Bombeiros orienta à população a seguir algumas dicas de prevenção. Segundo a corporação, é importante que todos acompanhem os alertas da Defesa Civil e, em caso de emergência, ligue para o 193.

Algumas inundações se apresentam repentinamente. Nesses casos, o mais importante é proteger a vida, evitando o contato com a água pois, certamente, estará contaminada. Além disso, a população deve ter cuidado com terrenos acidentados, buracos e bueiros abertos, bem como evitar cruzar pontes cujo nível do rio subiu.

Os bombeiros ainda alertam que os raios sempre escolhem a menor distância entre a nuvem e o solo para liberar a descarga elétrica e, diante disso, não deve-se abrigar embaixo de árvores, se aproximar de cercas de arame, linhas aéreas, trilhos, postes e similares, mantendo distância.

O ideal é que, ao primeiro sinal de chuva forte evitar sair, porém, se já estiver transitando, fique atento e ande devagar, aumentando a distância do veículo da frente, procurando áreas elevadas para estacionar e aguardando o nível da água baixar, pois as poças podem esconder crateras.

O condutor deverá prestar atenção que, em caso de alagamento, se o nível da água atingir o batente inferior da porta, é imprescindível que abandone o veículo, pois com a água acima das rodas, ele começa a boiar e ficar sem controle. Se alcançar as janelas, ocorre o bloqueio das portas, impedindo a saída e dificultando o resgate.

Em caso de contato do veículo com fios de alta tensão, se você estiver dentro dele e esteja totalmente fechado, a recomendação é que permaneça ali até a chegada do socorro, pois, caso contrário, passará a ser um condutor de energia, podendo ser eletrocutado.


2019

Dos 365 dias do ano passado, apenas 73 foram registrados chuvas na cidade. No mesmo período de 2018, foram 82 dias, uma queda de 10%. No acumulado de 2019, foram registrados 773,4 milímetros, o menor índice registrado desde 2008, quando a autarquia passou a divulgar em seu portal as informações de registros pluviométricos.

Até então havia sido 2014, quando choveu, em Penápolis, pouco mais de 974 milímetros. Em 2018, ainda conforme levantamento do Daep, a cidade registrou 1.195,8 milímetros, o menor em quatro anos. A diminuição se deu pelo volume das precipitações e também pelo total de dias em que foram registradas chuvas no município.

O maior volume registrado o ano passado ocorreu em 15 de março, quando choveu mais de 34 milímetros. Em 22 de outubro também choveu forte. Ainda com relação a 2019, o mês em que houve o maior registro de chuvas foi em dezembro, com 142 milímetros.

Foram quase 100 milímetros a menos do que o registrado em novembro de 2017, mês com o maior registro naquele ano registrado pela autarquia. Em 2018, o dia em que houve a maior queda d’água foi em 10 de novembro, com 113 milímetros. Na época, a cidade teve o registro de grandes prejuízos, chegando a ser decretado estado de emergência pelo município no período de 30 dias.



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