JOVEM PAN PENÁPOLIS

Jovem condenada por tráfico é presa usando nome da irmã

Justiça

Ela era considerada foragida desde novembro de 2018

Jovem foi condenada a um ano e oito meses de prisão em regime inicial aberto

Jovem foi condenada a um ano e oito meses de prisão em regime inicial aberto. Foto: Ilustração

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Tainara Fernandes Alves de Morais, de 22 anos, foi presa pela Polícia Militar, na segunda-feira (22), em Araçatuba, por tráfico de drogas. Condenada pelo mesmo crime após flagrante ocorrido em 2016 em Avanhandava, a jovem era considerada foragida desde novembro de 2018 e tentou enganar a equipe se passando pela irmã dela. O mandado de prisão contra a ré, que residia no bairro Morada dos Nobres, foi expedido pela 4.ª Vara do Fórum de Penápolis.

Policiais da Força Tática receberam denúncia de que ela usaria a residência como ponto de venda de entorpecentes. Chegando ao local, os PMs foram recebidos pela ré, que se apresentou com o nome da irmã. Ela autorizou que a equipe entrasse e fizesse vistoria, não sendo encontrado nada de ilícito. Quando estavam finalizando a ocorrência, os militares pediram que a jovem apresentasse um documento, entretanto, ela informou que não tinha e começou a ficar nervosa.


IRMÃ

Tainara informou um nome, mas, em pesquisa, não foi encontrado. Em conversa com colegas, a equipe soube que tinha uma jovem com as mesmas características da ré que havia sido condenada pela Justiça e que estava foragida. Pressionada, a acusada confessou que tentou passar pela irmã e revelou o verdadeiro nome dela.

Por haver informações de que Tainara estaria comercializando drogas na cidade e de que ela guardaria para o companheiro – que está preso -, bem como haver denúncias de que entrava com entorpecentes no corpo em penitenciárias durante as visitas, os policiais decidiram abordá-la, sendo levada ao pronto-socorro.

Na unidade, uma enfermeira encontrou três porções de maconha dentro do sutiã que ela vestia. Após encontrar a droga, a jovem não permitiu a continuidade da revista, dizendo que tinha engolido outra porção do mesmo entorpecente. Informada que uma policial feminina faria uma revista minuciosa, a ré confessou que tinha uma porção de cocaína no bolso e outra de maconha no órgão genital, retirando-as e entregando-as aos PMs.


CONDENAÇÃO

Tainara foi presa em flagrante e em maio de 2017 foi condenada a um ano e oito meses de prisão em regime inicial aberto. A pena ainda foi convertida no pagamento de um salário mínimo, já que ela tinha cumprido parte enquanto aguardava julgamento.

Entretanto, o Ministério Público recorreu da decisão e o pedido foi atendido pelo TJ-SP (Tribunal de Justiça de São Paulo) que, em julho do ano passado, ampliou a pena para cinco anos no regime inicial fechado. O órgão considerou que havia informações prévias de que a jovem praticava o comércio de entorpecentes e não comprovou que trabalhava.



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