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Juiz de Araçatuba investigado por suposto caso de pedofilia é preso em rancho

Justiça

Ele, que está afastado da 2ª Vara Criminal, responde processo administrativo disciplinar

Juiz Welington Prates está afastado da 2ª Vara Criminal de Araçatuba desde dezembro do ano passado

Juiz Welington Prates está afastado da 2ª Vara Criminal de Araçatuba desde dezembro do ano passado. Foto: Divulgação

JOVEM PAN PENÁPOLIS

O juiz afastado desde dezembro do ano passado da 2ª Vara Criminal de Araçatuba por determinação da Justiça, Welington José Prates, foi preso na tarde desta quarta-feira (5), em Barbosa (a 28 km de Penápolis). A investigação, segundo apurado, é feita por São Paulo.

O mandado de prisão preventiva foi solicitado pela PGJ (Procuradoria-Geral de Justiça) do MP-SP (Ministério Público de São Paulo). O magistrado foi capturado pela Deic (Divisão Especializada de Investigações Criminais) da Polícia Civil de Araçatuba, ao ser localizado em um rancho na beira do rio Tietê, em José Bonifácio, na divisa com Barbosa, cidade vizinha a Penápolis.

As equipes estavam acompanhadas de um promotor e de um juiz, representando ambos a PGJ e o TJ-SP (Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo), respectivamente. Buscas foram feitas na propriedade e em um endereço ligado ao juiz, em Araçatuba.

Na ação, os policiais apreenderam três armas de fogo que estariam sem registro, computadores e celulares. Após a prisão, o juiz seria encaminhado ao presídio Romão Gomes, na capital paulista, destinado a abrigar PMs que respondem a processo presos e os já condenados.


PROCESSO

Apesar de responder a processo administrativo disciplinar, acusado de delegar tarefas a servidores, tendo, inclusive, à condução de audiências e elaboração de decisões, a prisão seria referente à investigação de suposto caso de pedofilia.

O TJ-SP informou em nota que o procedimento tramita em segredo de Justiça e o Judiciário tomou todas as medidas necessárias para a apuração dos fatos. “O Órgão Especial determinou a prisão e a presidência expediu os mandados de busca e apreensão e de prisão preventiva, já cumpridos”, informou.

O órgão também comunicou que não tem acesso aos autos, devido ao segredo de Justiça e, por isso, não havia detalhes da investigação. (*) Com informações do Hojemais Araçatuba



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