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Júri de Araçatuba condena empresário de Buritama a 14 anos de prisão

Justiça

Jurados acataram os pedidos do Ministério Público e defesa já adiantou que pretende recorrer da decisão

Isac Alexandre Gaspar Pinto foi condenado a 14 anos de prisão

Isac Alexandre Gaspar Pinto foi condenado a 14 anos de prisão. Foto: Lázaro Jr./Hojemais Araçatuba

JOVEM PAN PENÁPOLIS

O Tribunal do Júri de Araçatuba (SP) condenou a 14 anos de prisão o empresário Isac Alexandre Gaspar Pinto, 46 anos, morador em Buritama, em julgamento ocorrido nesta quarta-feira (24) no Fórum de Araçatuba. Ele foi denunciado por dupla tentativa de homicídio triplamente qualificado, por ter prensado uma comerciante na parede de um depósito de bebidas, crimes ocorridos em 24 de agosto de 2018.

A outra vítima é um cunhado dela, socio-proprietário do estabelecimento, contra quem o réu também foi acusado de tentar atropelar, porém, ele conseguiu se esquivar da caminhonete, que atingiu apenas a mulher.

O desaforamento foi autorizado pela Justiça, sob a justificativa de garantir a imparcialidade no julgamento, devido à grande repercussão do caso, o que poderia causar pressão nos jurados. Familiares dos dois lados acompanharam o Júri, que teve a presença do réu, que aguardava julgamento preso.


TESES

A defesa, feita pelo advogado Elber Carvalho de Souza, de Birigui, tentou convencer os jurados de que houve apenas o crime de lesão corporal grave contra a comerciante e, em caso de condenação, pediu o afastamento das qualificadoras.

Já o Ministério Público, representado pelo promotor de Justiça Adelmo Pinho, manteve parcialmente a acusação da Promotoria de Justiça de Buritama, pedindo o afastamento da qualificadora de dificultar a defesa das duas vítimas e a de meio cruel, com relação ao cunhado da comerciante.


CONDENADO

Os jurados acataram os pedidos do Ministério Público e a sentença foi proferida pelo juiz Danilo Brait, que presidiu o júri, pouco depois das 19h. O regime inicial para início do cumprimento da pena é o fechado, o empresário está preso a 2 anos e 8 meses e não terá  o direito de recorrer em liberdade.

O promotor Adelmo Pinho, que contou com a advogada Daiane de Almeida Oliveira como assistente de acusação, adiantou que não pretende recorrer, ao contrário da defesa, que vai apresentar recurso por considerar que o julgamento não aconteceu de acordo com as provas dos autos. (*) Lázaro Jr. - Hojemais Araçatuba



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