JOVEM PAN PENÁPOLIS

Justiça condena a quase 2 anos de prisão pedreiro acusado de aplicar o ‘golpe da marmita’

Justiça

Ele se passava por representante de construtora para comprar marmitas

Ele foi preso em flagrante pela polícia em 14 de fevereiro deste ano

Ele foi preso em flagrante pela polícia em 14 de fevereiro deste ano. Foto: Ilustração

FERREIRA ENGENHARIA Horizontal meio da notícia

A Justiça de Penápolis condenou a um ano, sete meses e 18 dias de reclusão em regime inicial fechado um pedreiro, preso em fevereiro deste ano, acusado de estelionato. Ele se passava por representante de uma empresa de construção para comprar marmitas, mas não pagava pelos produtos que retirava.

Na época, tinha sido a segunda vez que o réu era preso em cinco meses pelo mesmo crime. A sentença foi proferida pelo juiz da 3ª Vara, Juliano Santos de Lima. Ele também foi condenado ao pagamento de 14 dias-multa.

Cabe recurso, porém, o magistrado negou que recorresse em liberdade, permanecendo detido desde então, após o delegado que presidiu a ocorrência, Eugênio Pedro Bibiano Timóteo dos Santos, ter solicitado a conversão do flagrante para preventiva, o que foi acatado.


CRIME

O pedreiro foi preso em 14 de fevereiro. Um comerciante de 56 anos informou que estava sendo vítima de um golpe. Chegando ao estabelecimento, que fica na rua Amazonas, policiais militares foram informados que o réu tinha feito um contrato com a vítima para o fornecimento de 13 marmitas todos os dias aos operários de uma construção, ao qual tinha dito ser o responsável.

Conforme o que foi acertado, os pagamentos seriam feitos diários. No entanto, após três dias fornecendo a alimentação, o acusado entrou em contato com o comerciante para combinar a retirada de mais 13 unidades, já na manhã de segunda. A vítima disse que só forneceria mediante o pagamento do que já tinha sido feito.

Desta forma, o pedreiro afirmou que quitaria no mesmo dia, após receber o dinheiro da firma. Desconfiado, o comerciante foi até a obra a qual ele seria o responsável, quando descobriu que ninguém o conhecia. Pouco tempo depois, o réu chegou ao restaurante para pegar mais marmitas.

Ele foi informado pelo comerciante que só forneceria com o pagamento e que sabia que ele não era o responsável pela construção que tinha informado. Diante da afirmação, o pedreiro saiu correndo. A PM foi acionada e passou a fazer buscas, encontrando-o próximo ao cruzamento da rua Amazonas com a avenida Marginal Maria Chica.


REVENDA

Questionado, inicialmente ele negou o crime, mas acabou confirmando, alegando que revendia as marmitas. O pedreiro recebeu voz de prisão em flagrante e foi conduzido à delegacia para prestar mais esclarecimentos. Após ser ouvido por Santos, foi encaminhado para a cadeia local, estando à disposição da Justiça.

Durante a elaboração do BO, descobriu-se que o pedreiro já havia sido preso em setembro do ano passado, acusado do mesmo golpe. Ele pegava marmitas em um restaurante na Vila Fátima, mas não efetuava os pagamentos. Na época, a PM também foi acionada e o homem detido por estelionato.



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