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Justiça de Birigui inicia audiências da Raio-X

Justiça

Primeiros a serem ouvidos são os médicos Cleudson e Lauro

Cleudson voltou a ser preso após ter a prisão domiciliar revogada

Cleudson voltou a ser preso após ter a prisão domiciliar revogada. Foto: Divulgação

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A Justiça de Birigui iniciou, na segunda-feira (2), a série de audiências para ouvir os réus da Operação Raio-X, acusados de integrar suposta organização criminosa especializada em desvio de dinheiro público da área da Saúde por meio de contratos com OSSs (Organizações Sociais de Saúde).

Assim como aconteceu em Penápolis, onde a Justiça local terminou a fase de audiências na última terça-feira (27), em Birigui o processo também foi desmembrado. A audiência desta segunda foi para ouvir os dois principais réus, o médico anestesista Cleudson Garcia Montali, e o homem que é considerado braço direito dele no suposto esquema, o também médico Lauro Henrique Fusco Marinho.

Eles estão em presídios, apesar de terem sido beneficiados pela Justiça com a prisão domiciliar. A polícia requereu a revogação do benefício após constatar indícios de fraudes nos exames de saúde apresentados por eles para requerer a prisão domiciliar.


OPERAÇÃO

A Operação Raio-X foi deflagrada pela Polícia Civil de Araçatuba em 29 de setembro do ano passado e o Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) denunciou 48 investigados no processo de Birigui. Ele está relacionado principalmente aos contratos da OSS Santa Casa de Misericórdia de Birigui.

Em depoimento, Cleudson confirmou que era o responsável pelos projetos de gestão apresentados aos municípios e estados para assinatura de contratos de prestação de serviços pela Santa Casa de Birigui e também pela Santa Casa de Pacaembu. A denúncia foi assinada pelos promotores João Paulo Serra Dantas, Flávia de Lima e Marques, Mauricio Carlos Fagnani Zuanaze, Rodrigo Mazzilli Marcondes e Dório Sampaio Dias.


MAIS RÉUS

Inicialmente a Justiça local acatou a denúncia contra 43 deles, que se tornaram réus. Na última semana a o Ministério Público divulgou que a 3ª Câmara de Direito Criminal do TJ-SP (Tribunal de Justiça de São Paulo) acatou recurso e decidiu tornar réus todos os 48 denunciados pelo suposto envolvimento em esquema.

Os cinco réus incluídos devem responder pelo crime de lavagem de dinheiro. Nessa fase de audiências, são ouvidas as testemunhas e os réus. Terminada essa etapa, é aberto o prazo para manifestação das partes e, depois, o processo fica concluso para decisão do juiz. (*) Com informações do Hojemais Araçatuba



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