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Justiça de SC determina exumação de corpo de mulher sepultado em Penápolis

Justiça

Procedimento foi feito na manhã desta terça-feira (20), na Necrópole Santa Cruz

Equipes estiveram na Necrópole Santa Cruz na manhã desta terça-feira (20)

Equipes estiveram na Necrópole Santa Cruz na manhã desta terça-feira (20). Foto: Divulgação

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A Justiça de Santa Catarina determinou a exumação do corpo de Sônia Aparecida dos Santos, de 58 anos, sepultado na Necrópole Santa Cruz, em Penápolis. O pedido foi feito pela Polícia Civil daquele Estado e requerido o deferimento pelo Ministério Público.

Segundo o que foi apurado, o procedimento foi feito na manhã desta terça-feira (20) pelo IC (Instituto de Criminalística) e acompanhado pelo 1º DP (Distrito Policial) local, sob a coordenação do delegado Thales Eduardo Anhesini.


CASO

A mulher foi encontrada sem vida em 25 de dezembro do ano passado na casa onde morava, na rua Carijós, no bairro Bom Retiro, em Blumenau (SC). No imóvel, além da vítima, morava um rapaz que, segundo as investigações feitas, realizava tarefas básicas do cotidiano, como cuidar dos gatos, dirigir para Sônia, entre outras funções.

Também residia na casa o filho dele de seis anos e a filha adotiva da mulher. Em depoimento à polícia, o jovem contou que foi dormir e, no dia de Natal, encontrou a mulher já sem vida na cama.

O corpo estaria em avançado estado de putrefação. O Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) foi acionado, mas constatou a morte, tendo o médico da unidade autorizado a funerária em fazer o recolhimento do cadáver.

Ainda conforme as investigações, o rapaz e o irmão dele teriam queimado o colchão e a roupa de cama. O suspeito teria dito que a mulher estaria doente e não queria ir ao médico, tendo, no dia anterior ao óbito, passado mal e se queixado de dores pelo corpo, náuseas e vômitos.

Ele ainda teria enviado para a mãe da vítima, pouco antes das 8h30, uma mensagem comunicando a morte, no entanto, isso teria ocorrido minutos antes do horário registrado na Certidão de Óbito e na Ficha de Atendimento do Samu, que foi às 8h40. Ainda na época, o celular da vítima não foi encontrado e nem a polícia acionada.


BENS

Conforme levantado pela Polícia Civil de SC, Sônia possuía propriedades e, desde a sua morte, não se sabe qual foi à destinação dos bens. Além da casa onde morava, ela recebia uma pensão do ex-companheiro e tinha um carro.

“Tais circunstâncias levantam hipóteses sobre eventual motivação da causa morte, mormente porque o jovem, então “amigo”, começou a se relacionar afetivamente com a filha biológica que, aliás, não foi ao velório da mãe”, pontou o MP.

Após a morte de Sônia, a Polícia Civil soube que o jovem foi morar na casa dela e, neste momento, ambos passaram a viver em união estável. Ainda foram para lá o filho dele e a filha adotiva da vítima.

“Diante de todo esse panorama, a exumação consubstancia-se em medida imprescindível ao esclarecimento das reais circunstâncias da morte, sobretudo, porque existem indícios suficientes de que o óbito pode ter decorrido de ação criminosa, além do que, antes do sepultamento, o corpo não foi submetido à necrópsia pela Polícia Científica”, acrescentou a Promotoria. O caso segue em investigação.



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