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Lavrador é detido por furtar cofrinho com R$ 2 mil em moedas de imóvel

Polícia

Crime ocorreu em Luiziânia; parte da quantia ele gastou com roupas

Investigado foi surpreendido dentro do supermercado tentando trocar as moedas por notas

Investigado foi surpreendido dentro do supermercado tentando trocar as moedas por notas. Foto: Ilustração

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Um pedreiro de 20 anos foi detido, na noite de segunda-feira (8), suspeito de furtar um cofrinho com R$ 2 mil em moedas de uma residência em Luiziânia (a 41 km de Penápolis). O crime teria ocorrido na parte da manhã e ele foi surpreendido tentando trocar parte da quantia subtraída em notas em um supermercado.

De acordo com o boletim de ocorrência, policiais militares patrulhavam pela cidade quando, pouco depois das 18h, receberam a informação de que uma pessoa entrou numa residência na avenida Senador Luiz Piza, levando o cofre e tentando converter as moedas em cédulas. Chegando ao estabelecimento, na rua Caiuá, os PMs se depararam com o proprietário do imóvel, um lavrador de 30 anos.


BALDE

Ele contou que surpreendeu o rapaz com um balde cheio de moedas pelo local. Perguntado, o pedreiro, inicialmente, negou o crime. Em conversa com uma das funcionárias do supermercado, ela disse que, por volta das 9h, o investigado esteve por ali, sendo feita a troca de R$ 430 em moedas.

Novamente questionado, o jovem confessou o crime, indicando o local onde deixou pedaços do cofrinho que tinha quebrado para pegar a quantia. Ele ainda revelou que, antes de ser detido, já tinha convertido R$ 800 em notas, sendo que, deste valor, R$ 400 gastou em uma loja de roupas em Penápolis, estando apenas em seu poder R$ 368,10. Dentro do balde, havia ainda R$ 405.

O lavrador relatou que se ausentou do imóvel e, quando retornou às 9h30, sua esposa foi limpar um móvel na sala, quando notou a ausência do cofrinho. No período da tarde, às 17h30, foram até o supermercado na tentativa de descobrir algo, quando viram o investigado tentando trocar algumas das moedas, acionando a PM.


PLANTÃO

O pedreiro foi levado ao plantão policial de Penápolis para prestar esclarecimentos. Na unidade, o delegado plantonista entendeu, com base no ordenamento jurídico brasileiro, que houve um grande intervalo de tempo entre o crime e a captura do investigado, não configurando os requisitos necessários para determinar a prisão em flagrante. Desta forma, o BO foi feito e o rapaz liberado. O caso segue em apuração.



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