Lavrador é detido por furtar cofrinho com R$ 2 mil em moedas de imóvel
Polícia
Crime ocorreu em Luiziânia; parte da quantia ele gastou com roupas
Ivan Ambrósio 09/11/2021Um pedreiro de 20 anos foi detido, na noite de segunda-feira (8), suspeito de furtar um cofrinho com R$ 2 mil em moedas de uma residência em Luiziânia (a 41 km de Penápolis). O crime teria ocorrido na parte da manhã e ele foi surpreendido tentando trocar parte da quantia subtraída em notas em um supermercado.
De acordo com o boletim de ocorrência, policiais militares patrulhavam pela cidade quando, pouco depois das 18h, receberam a informação de que uma pessoa entrou numa residência na avenida Senador Luiz Piza, levando o cofre e tentando converter as moedas em cédulas. Chegando ao estabelecimento, na rua Caiuá, os PMs se depararam com o proprietário do imóvel, um lavrador de 30 anos.
BALDE
Ele contou que surpreendeu o rapaz com um balde cheio de moedas pelo local. Perguntado, o pedreiro, inicialmente, negou o crime. Em conversa com uma das funcionárias do supermercado, ela disse que, por volta das 9h, o investigado esteve por ali, sendo feita a troca de R$ 430 em moedas.
Novamente questionado, o jovem confessou o crime, indicando o local onde deixou pedaços do cofrinho que tinha quebrado para pegar a quantia. Ele ainda revelou que, antes de ser detido, já tinha convertido R$ 800 em notas, sendo que, deste valor, R$ 400 gastou em uma loja de roupas em Penápolis, estando apenas em seu poder R$ 368,10. Dentro do balde, havia ainda R$ 405.
O lavrador relatou que se ausentou do imóvel e, quando retornou às 9h30, sua esposa foi limpar um móvel na sala, quando notou a ausência do cofrinho. No período da tarde, às 17h30, foram até o supermercado na tentativa de descobrir algo, quando viram o investigado tentando trocar algumas das moedas, acionando a PM.
PLANTÃO
O pedreiro foi levado ao plantão policial de Penápolis para prestar esclarecimentos. Na unidade, o delegado plantonista entendeu, com base no ordenamento jurídico brasileiro, que houve um grande intervalo de tempo entre o crime e a captura do investigado, não configurando os requisitos necessários para determinar a prisão em flagrante. Desta forma, o BO foi feito e o rapaz liberado. O caso segue em apuração.
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