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Levantamento aponta que Penápolis tem 69% da população com carteira de habilitação

Cidade

Percentual é um dos maiores do Estado, ficando atrás apenas de Santos; média é de 55%

No município, são 44.227 pessoas habilitadas, para uma população estimada de 64.098

No município, são 44.227 pessoas habilitadas, para uma população estimada de 64.098. Foto: Divulgação

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Penápolis está entre as cidades de grande e médio porte do Estado de São Paulo com a população habilitada, segundo levantamento divulgado essa semana pelo Detran-SP (Departamento Estadual de Trânsito). Conforme os dados, no município, são 44.227 pessoas que possuem CNH (Carteira Nacional de Habilitação), para uma população estimada de 64.098, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o que corresponde a 69%.

O percentual fica acima da média estadual, que é de 55%. Para se ter uma ideia, a capital paulista, com 12,4 milhões de habitantes, tem 6,2 milhões habilitados, representando 50%. Araçatuba foi a segunda cidade sede de região em número de cidadãos com CNH. São 136.690, para uma população estimada de 199.210 moradores, ou seja, 68%.


SANTOS

O maior percentual é Santos, com 72% de sua população habilitada - 315.820 de um total de 433.991 habitantes. Campinas, com 1,2 milhão de moradores, tem 776.691 condutores (63%). São José do Rio Preto, Marília, Presidente Prudente, Franca e Barretos possuem 64% de sua população com CNHs registradas no órgão.

Dos 46,6 milhões de cidadãos paulistas, 25,9 milhões possuem CNHs no Detran. O número representa 55% do total de cidadãos habilitados na comparação com a população do Estado de São Paulo. O levantamento foi realizado com base nos dados de julho de 2021.

O presidente Neto Mascellani avalia que os números revelam o impacto que um sistema de transporte coletivo integrado, como o que existe na capital, exerce sobre a utilização do veículo particular no cotidiano dos cidadãos.

Já o arquiteto e professor de Planejamento Urbano da PUC-Campinas, Thiago Amim, a dispersão urbana de cidades menos adensadas e mais espalhadas do que a capital acarreta em uma procura maior pelas habilitações e, consequentemente, a utilização de veículos particulares.

“No interior, temos a verticalização dos municípios e a dispersão dos habitantes em áreas maiores e mais distantes, o que dificulta uma caminhada a pé ou a utilização de um transporte público, que leva muito mais tempo do que uma viagem de carro ou moto. Além disso, muitas cidades são circundadas por rodovias o que motiva também a procura pela habilitação”, ressaltou.

Ele ainda destacou outro ponto que envolve a procura pela CNH. “É o chamado “movimento pendular”, que é realizado normalmente por pessoas que viajam de um município para o outro diariamente, retornando para sua cidade no fim do dia para dormir. No interior, há a necessidade de um deslocamento maior, sem tantas opções de transporte público como na capital. Isso também reflete na busca pela habilitação”, finalizou. (*) Com informações da A/I do Detran-SP



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