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Levantamento da CPFL alerta que região teve 61 acidentes com pipas na rede elétrica

Região

Araçatuba e Penápolis lideram o ranking com 36 e 9 casos, respectivamente

Cinco municípios da região, incluindo Penápolis e Avanhandava, registraram casos

Cinco municípios da região, incluindo Penápolis e Avanhandava, registraram casos. Foto: Divulgação

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Levantamento feito pela CPFL Paulista de janeiro a maio deste ano mostra que foram registrados 61 acidentes envolvendo pipas na rede elétrica, uma média de 12,2 casos mensais. No ranking feito em 15 municípios, Araçatuba lidera a lista com 36, seguido por Penápolis, com 9, e Birigui (7). Guararapes teve cinco ocorrências neste sentido e Avanhandava duas.

A concessionária reforçou que as férias escolares do meio do ano, somadas à época de ventos mais fortes e tempo seco, se constituem em um período propício para a brincadeira, mas a prática requer cuidado, já que as pipas podem enroscar na rede elétrica se não forem empinadas em locais mais abertos, sem fios próximos, como parques.

“O ideal é analisar o local antes de brincar, identificando, por exemplo, se há cabos de energia próximos, nos quais a pipa pode tocar”, comentou Levi Marcel Rocha, gerente de Saúde e Segurança do Trabalho de Negócios de Mercado.


CAMPANHA

Por meio da campanha “Guardião da Vida”, a CPFL prioriza a segurança com a população e traz dicas de conscientização constantemente para evitar acidentes com a rede elétrica. Entre os assuntos, estão os perigos de brincadeiras com as pipas próximas às subestações e às redes elétricas.

A concessionária reforça ainda que as pessoas nunca busquem as pipas caídas em locais com equipamentos de energia, que podem causar acidentes e até morte. Os desligamentos e os acidentes causados pelas pipas podem ser evitados com alguns cuidados simples, indicados pela campanha. É importante escolher um local longe da fiação elétrica, como campos abertos e parques, fugindo do entorno de rodovias ou das avenidas de intenso movimento, onde também podem acontecer atropelamentos.

Além disso, vale destacar que no Estado de São Paulo usar o cerol, ou a chamada “linha chilena” é crime, de acordo com a lei estadual 12.192, de 2006. Por conduzirem eletricidade, em contato com a rede elétrica, aumentam o risco de choques. Por conta do seu poder cortante, essas linhas podem romper os cabos da rede e provocar curtos-circuitos, além de colocar em risco a vida de pedestres, ciclistas e motociclistas.



Confira dicas básicas para uma brincadeira mais segura:


-- Empine pipas longe de rede elétrica, em locais onde não exista nenhum tipo de cabo de energia;

-- Dê preferência a espaços abertos como praças, parques e campos de futebol para usar o brinquedo;

-- Evite também soltar pipas em canteiros centrais de ruas, avenidas ou rodovias, locais onde existe fluxo de veículos;

-- Nunca use cerol ou a linha “chilena”, eles são proibidos por lei;

-- Evite também as “rabiolas”, pois elas enroscam nos fios elétricos, desligando o sistema, podendo provocar choques elétricos, muitas vezes fatais;

-- Não utilizar papel alumínio na confecção da pipa, pois é perigoso, este material pode provocar curtos-circuitos;

-- Caso a pipa enrosque nos fios, não tente soltá-la. O melhor a fazer é desistir do brinquedo;

-- Nunca tente resgatar ou remover uma pipa com canos, bambus, ou laçar o brinquedo na rede elétrica com uso de linhas. Essas atitudes podem representar sério risco à vida;

-- Não solte pipas em dias de chuva, com incidência de descargas atmosféricas (raios). Ela funciona como para-raios, conduzindo energia;

-- Não se deve subir nas lajes das casas para empinar a pipa. Nesse caso, além de se aproximar da rede elétrica, qualquer distração pode causar uma queda.



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