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Litro do etanol volta a subir nos postos e o da gasolina chega a quase R$ 7

Economia

Média do preço do etanol nas bombas da cidade está entre R$ 4,94 a R$ 4,99

Consumidores foram pegos de surpresa com o novo aumento nas bombas

Consumidores foram pegos de surpresa com o novo aumento nas bombas. Foto: Ivan Ambrósio

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Os motoristas penapolenses foram pegos de surpresa, mais uma vez, com o aumento no preço do litro do etanol nos postos locais. Conforme o levantamento feito pelo INTERIOR na tarde de ontem (8), o valor, que no mês passado podia ser encontrado na média de R$ 4,64 a R$ 4,68, subiu para R$ 4,74 e, agora, é vendido de R$ 4,94 a R$ 4,99 nas bombas.

O litro, para se ter uma ideia, já chegou a ser adquirido pelos consumidores a R$ 4,24. Já a gasolina comum, que se encontrava anteriormente entre R$ 6,44 a R$ 6,49, nos postos é vendida de R$ 6,94 a R$ 6,99. Já a aditivada em alguns estabelecimentos passou dos R$ 7, encontrando de R$ 6,99 a R$ 7,09.


AUMENTO

O aumento, segundo apurado, seria ainda em consequência do reajuste anunciado pela Petrobrás em março. Anteriormente, os valores tinham sido reajustados abaixo da margem de lucro aplicada, o que se tornou insustentável diante do que é cobrado pelas refinarias, obrigando o repasse nas bombas.

No mês passado, a empresa, após um período com preços congelados e em meio a pressões para não trazer a volatilidade do mercado externo para o Brasil, anunciou o aumento da gasolina em 18,7%, do diesel em 24,9% e do gás de cozinha em 16%, reduzindo assim a defasagem da estatal em relação ao mercado internacional, que já beirava os 50%.

Considerando a mistura obrigatória de 27% de etanol anidro e 73% de gasolina A para a composição da gasolina comercializada nos postos, a parcela da Petrobras no preço ao consumidor passará de R$ 2,37, em média, para R$ 2,81 a cada litro vendido na bomba, uma variação de R$ 0,44 por litro.

No diesel, o preço médio de venda da Petrobras para as distribuidoras passará de R$ 3,61 para R$ 4,51 por litro. Já analisando a mistura obrigatória de 10% de biodiesel e 90% de diesel A para a composição do diesel comercializado nos postos, a parcela da estatal no preço ao consumidor passará de R$ 3,25, em média, para R$ 4,06 a cada litro vendido na bomba, uma variação de R$ 0,81 por litro.

O preço médio de venda da GLP para as distribuidoras passará de R$ 3,86 para R$ 4,48 por kg, equivalente a R$ 58,21 por 13 quilos, refletindo reajuste médio de R$ 0,62 por quilo.


CONFAZ

Na semana passada, o Confaz (Conselho Nacional de Política Fazendária), órgão que reúne os secretários estaduais de Fazenda, definiu a alíquota do ICMS (Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços) sobre o diesel e prorrogou por 90 dias o congelamento do tributo sobre a gasolina, etanol e gás de cozinha.

Em relação ao diesel, foi fixado o teto de R$ 1,006 por litro para a variedade S-10, a mais consumida no país. Até agora, o imposto sobre os combustíveis era calculado como um percentual do preço na bomba, mas a lei complementar 192/2022, sancionada em 11 de março pelo presidente Jair Bolsonaro (PL), mudou a forma de cobrança e estabeleceu um valor fixo por litro.

O conselho também prorrogou até 30 de junho o convênio que congela a base de cálculo do ICMS cobrado sobre a gasolina, etanol e gás de cozinha. O tributo, que é administrado pelos estados, está congelado desde novembro de 2021. A partir de 1º de julho, entrará em vigor a alíquota única estabelecida pela lei complementar.

Atualmente, cada unidade da Federação tem a liberdade de fixar uma alíquota percentual de ICMS sobre os combustíveis. Com a lei, cada tipo de combustível precisará ter uma alíquota única, que valerá em todo o país.



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