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Luto na imprensa penapolense com a morte do jornalista e colunista social Amaury Pavão

Cidade

Ele sofreu um infarto no domingo e estava internado na UTI da Santa Casa de Penápolis

Amaury se tornou um ícone do colunismo social; também foi assessor de comunicação e cerimonialista

Amaury se tornou um ícone do colunismo social; também foi assessor de comunicação e cerimonialista. Foto: Reprodução/Internet

FERREIRA ENGENHARIA Horizontal meio da notícia

A imprensa penapolense está de luto. Faleceu nesta quarta-feira (27), o advogado, jornalista e relações públicas Amaury Borges Pavão, aos 82 anos. Ele, segundo informações de familiares, sofreu um infarto no domingo (24), sendo hospitalizado na Santa Casa de Misericórdia de Penápolis. Houve necessidade de sua internação na UTI (Unidade de Terapia Intensiva). No início da tarde, devido às complicações do quadro, veio a óbito. Deixa a esposa Professora Tânia Tania Mara Pásseri Pavão e filhos.

Uma de suas principais marcas foi o Colunismo Social, tendo atuado em diversos veículos de comunicação penapolenses, entre os quais o jornal INTERIOR por longo período. Ele assinava uma coluna que levava o seu nome. Sua presença era indispensável em todos os acontecimentos sociais, com exemplar cobertura, sendo as concorridas publicações estampadas nas edições dominicais. Também exercia com impecável qualidade as funções de cerimonialista.

Simpático, inteligente, acolhedor, fino, elegante, enfim, reunindo inúmeros atributos, Amaury tornou-se um ícone do gênero entre os colunistas sociais. Era natural de Osasco (SP), membro de tradicional família osasaquense. Mas adotou Penápolis como sendo sua terra de coração, e aqui construiu um legado, seja profissional, quanto no grande número de amigos e admiradores.

Na década de 1980, mudou-se para Penápolis logo após aposentar na Prefeitura Municipal de Osasco, onde atuou como assessor de imprensa e comunicação. Escritor e pesquisador, foi membro e um dos fundadores da Academia de Letras, Artes e Ciências de Osasco e do Instituto Histórico e Geográfico de Osasco.

Em 2012, lançou seu mais recente livro, “Vila dos Cortiços”, em concorrida sessão de autógrafos na 22ª Bienal Internacional do Livro, no Anhembi, em São Paulo. Em outubro daquele mesmo ano, Amaury Pavão fez o lançamento em Penápolis, durante a Semana Literária promovida pela Secretaria da Cultura da cidade.

Era Espirita e frequentou o Centro Allan Kardec aos sábados, inclusive com exposições bem fundamentadas.


REPERCUSSÃO

O ex-prefeito e deputado estadual Dr. Ricardo Rodrigues de Castilho lamentou a morte do amigo Amaury Pavão. Ele recorda que o conheceu quando era prefeito municipal de Penápolis, no final da década de 1970, e Amaury assessor do deputado Antonio Salim Kuriati.

Na revista de final da administração Ricardo Castilho e Firmino Sampaio, tem uma foto que registra o encontro do então prefeito e vice de Penápolis, no gabinete do deputado Kuriati, na Assembleia Legislativa de São Paulo, na qual Amaury faz parte.

Tornaram-se grandes amigos, fortalecendo os laços quando Amaury mudou-se para Penápolis. Tanto que foi indicado por ele para integrar a equipe do prefeito João Luís dos Santos no segundo mandato. Ele foi secretário de Comunicação por dois anos.

Em 2017, a convite de Ricardo Castilho, Amaury revisou e prefaciou o livro “Como fazer política sem se corromper”, que o ex-deputado editou e que retratam suas memórias políticas. Foi ele quem encaminhou os procedimentos para registro editorial da obra nos organismos em São Paulo.

“O Amaury era uma grande pessoa, excelente assessor e jornalista. Uma pessoa do bem, que tive o privilégio de conhecer e conviver. Nesse momento de grande tristeza, nossa reverência à sua memória e os sentimentos aos familiares” – lamentou Ricardo Castilho.

O ex-prefeito João Luís também comentou, com pesar, a morte do amigo jornalista e escritor. Recordou que Amaury esteve com o grupo político na vitoriosa campanha eleitoral de reeleição em 2008.
“Tivemos a honra de tê-lo na Administração Municipal, como Secretário de Comunicação, sempre atuando na busca do consenso, da informação exata e em prol da coletividade. Ética era a sua palavra chave” – disse João Luís.

Também escritor, o ex-prefeito comentou sobre esse lado de Amaury, comentando que se tratava de um escritor de grande estilo, comunicador exemplar, um amante da ótima literatura.

“Perdemos uma consciência crítica, um pensador ilustrado, e sentiremos muito a sua falta como conselheiro e amigo. Penápolis deve honrar Amaury Pavão, que amava muito nossa terra. Fica o exemplo de cidadão íntegro, ético e dedicado ao bom jornalismo, Educação e Cultura”.


VELÓRIO

O velório para homenagens póstumas ocorre no Bom Pastor Memorial, com sepultamento marcado para esta quinta-feira (28), às 16h.



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