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Maioria dos países não aderirá a boicote aos Jogos de Inverno, diz COI

Esportes

Evento será realizado entre 4 e 20 de fevereiro em Pequim

O presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), Thomas Bach

O presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), Thomas Bach. Foto: REUTERS/Costas Baltas/Direitos Reservados

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A maioria dos governos dos 90 países participantes da Olimpíada de Inverno de 2022 (Pequim) não optou por se unir a um boicote diplomático do evento, disse o presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), Thomas Bach.

Os Estados Unidos, o Reino Unido e a Austrália estão entre os países que anunciaram recentemente um boicote diplomático aos Jogos, que acontecem entre 4 e 20 de fevereiro em Pequim, por causa do histórico de direitos humanos da China, uma atitude que o governo chinês qualificou como “postura política”.

Na União Europeia, países como a França buscam uma reação comum do bloco, mas este está dividido a respeito de um endosso ao boicote diplomático, temendo uma retaliação chinesa que prejudicaria o comércio.

“Há países, como os Estados Unidos, o Reino Unido e a Austrália, que tomaram esta decisão”, disse Bach à emissora alemã ZDF na noite da última terça-feira (14).

“Vários outros países, e não somente vários, se considerarmos que 90 Comitês Olímpicos Nacionais (NOC) estarão presentes nos Jogos, provavelmente há mais de 70 ou até mais de 80 NOCs cujos governos não fizeram tais comunicados”, declarou.

“Porém, todos eles têm uma coisa em comum, e isto é que apoiam suas equipes olímpicas [...] para que seus atletas possam viver seus sonhos olímpicos”, disse Bach.

Grupos de direitos humanos criticam o COI há tempos por ter concedido a sede dos Jogos à China pela segunda vez, já que as condições dos direitos humanos não melhoraram após a Olimpíada de Verão de 2008 (Pequim). (*) Por Karolos Grohmann - Berlim (Alemanha)



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