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Mais de 75 milhões de pessoas já foram infectadas pelo vírus HIV

Saúde

No Brasil, o número de casos já ultrapassou a casa de 1 milhão

Médica Girlane Magalhães Sansoni ressalta que a Aids não tem vacina e cura, mas tem controle

Médica Girlane Magalhães Sansoni ressalta que a Aids não tem vacina e cura, mas tem controle. Foto: Divulgação

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A Aids (Síndrome de Imunodeficiência Humana Adquirida) ainda é uma das maiores pandemias existentes e um grande problema de saúde pública no Brasil e no mundo. Segundo a Unaids, órgão das Nações Unidas que contabiliza os dados da Aids, desde o início da pandemia, em 1983, até o final de 2019, cerca de 75,7 milhões de pessoas foram infectadas pelo HIV e ocorreram 32,7 milhões de óbitos no mundo.

No Brasil, o número de casos já ultrapassou a casa de 1 milhão. No final de 2019, existiam mais de 38 milhões de pessoas vivendo com a doença. No ano passado, foram cerca de 1,7 milhão de novas infecções de HIV, além de 690 mil óbitos relacionados à Aids.

A médica infectologista do SAE de Penápolis, Girlane Magalhães Sansoni, ressalta que a Aids não tem vacina, não tem cura ainda, mas tem controle. E o diagnóstico precoce e tratamento com o uso regular dos medicamentos específicos garantem uma sobrevida aos pacientes.

“É importante destacar que a Aids não faz diferenciação de cor, sexo, credo ou camada social. E com o uso regular dos medicamentos, o chamado coquetel, os indivíduos com HIV estão vivendo mais, com melhor qualidade de vida”, informou. O Brasil é o único país no mundo que fornece tratamento e medicação específica gratuita aos pacientes. “Em Penápolis, oferecemos todo esse tratamento e acompanhamento gratuitos através do SAE”, lembrou.


CONTAMINAÇÃO

Atualmente, os índices de contaminação estão maiores entre indivíduos de 30 a 39 anos; também houve uma elevação na faixa etária entre 13 e 16 anos, pelo aumento da prática de prostituição nestas idades. Os primeiros casos da Aids foram descritos nos Estados Unidos, em 1981.

No Brasil, o primeiro caso foi em 1983 (no estado de São Paulo). Em Penápolis, o primeiro caso foi descrito em 1986, embora já estivesse sendo investigado desde 1983. Com as mudanças ocorridas nas políticas de saúde, por conta do financiamento federal, o município de Penápolis recebeu o SAE - Serviço Ambulatorial Especializado em IST/HIV/Aids/Hepatites virais, atendendo aos sete municípios da região do Consórcio de Saúde.

O SAE conta com médico infectologista, gastro-hepatologista, pediatra, psicóloga, enfermeiros e técnica de enfermagem. Oferece acolhimento, aconselhamento, consultas médicas e de enfermagem, atendimento psicológico, tratamento de IST/HIV/Aids/HEPATITES, exames específicos, testes rápidos, medicamentos antirretrovirais, profilaxia pré e pós- exposição, acompanhamento de acidentes Biológicos, fornecimento de preservativos masculinos e femininos, treinamentos para profissionais de saúde entre outras ações. (*) Com informações da Secom – PMP



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