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Menina de 1 ano e 9 meses morre atropelada pela caminhonete do pai em Birigui

Polícia

Criança chegou a ser levada para um hospital particular da cidade, mas não sobreviveu

Pai da menina ficou em estado de choque e não foi ouvido pela polícia

Pai da menina ficou em estado de choque e não foi ouvido pela polícia. Foto: Reprodução/Internet

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Uma menina de 1 ano e 9 meses morreu na manhã desta quinta-feira (13), a ser atropelada pela caminhonete do próprio pai, no condomínio onde a família reside, em Birigui (SP). Por enquanto não há informações exatas sobre o que aconteceu, pois o pai da menina ficou em estado de choque e não foi ouvido pela polícia.

O boletim de ocorrência comunicando o óbito foi registrado por uma irmã da vítima, que esteve na delegacia. A jovem de 20 anos disse à polícia que pela manhã o pai dela telefonou para o tio ir ao hospital Unimed de Birigui pedir uma maca com urgência.

Ela foi ao hospital com o tio e ficaram aguardando, até que o pai dela, acompanhado da madrasta, chegaram com a criança no colo. A menina foi colocada na maca e levada para atendimento médico.


ATROPELADA

Algum tempo depois, houve a comunicação do óbito de menina. A única informação obtida pela irmã da vítima foi que o pai dela manobrava a caminhonete Ford Ranger em uma rua do condomínio onde mora, quando acabou atropelando a filha.

Segundo o que foi relatado pela irmã da menina, a Polícia Militar esteve no hospital e manteve um primeiro contato com o pai dela e com a madrasta. Os relatos apurados por eles devem constar no boletim de ocorrência que deve ser apresentado pela equipe à Polícia Civil.


INVESTIGAÇÃO

A irmã da vítima informou que o hospital não forneceu nenhuma documentação relacionada ao óbito da criança para elaboração da comunicação do óbito. O advogado da família acompanhou todos os trâmites relacionados ao fato, já que os pais da criança ficaram em choque e não têm condições de ir à delegacia para prestar esclarecimentos.

O delegado que presidiu a ocorrência determinou que o corpo fosse encaminhado ao IML (Instituto Médico Legal) para exame necroscópico antes de ser liberado para velório e enterro. Um inquérito será instaurado para investigar o caso.



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