Morador em Birigui tem casa atacada com coquetéis molotov
Região
Vítima é ligada à imprensa e relatou à polícia que recentemente teve discussões políticas na internet com um vereador na cidade
Da Redação 20/01/2022A casa de um homem de 36 anos, que é ligado à imprensa em Birigui (SP), teve um princípio de incêndio ao ser atingida por coquetéis molotov na madrugada desta quinta-feira (20). A vítima contou à polícia que recentemente discutiu com um vereador da cidade pela internet.
No boletim de ocorrência registrado ainda na madrugada a vítima disse que era por volta das 3h quando ouviu o barulho de explosão no quintal. Ao sair para ver o que havia acontecido, deparou-se com as chamas e imediatamente pegou uma mangueira de água para tentar evitar que o fogo se alastrasse.
O incêndio causado pela explosão queimou parte da instalação elétrica e do trilho do portão da garagem.
GASOLINA
Ele relatou ainda que após o apagar o incêndio notou que a explosão havia sido provocada por um coquetel molotov feito como uma garrafa pet de dois litros com gasolina. No quintal da residência ele encontrou outras duas garrafas do tipo também com o combustível, as quais não haviam se incendiado.
Em conversa com o Hojemais Araçatuba , o morador disse que na verdade foram utilizadas seis garrafas pet com gasolina no ataque. Uma delas explodiu, duas pegaram fogo, duas não se incendiaram e a sexta caiu do lado de fora da residência, onde também teria explodido.
A vítima acionou a Polícia Militar pelo telefone 190 e uma equipe foi enviada à residência. Após ouvir os relatos, os policiais orientaram o morador a apresentar as garrafas pet na delegacia para apreensão e registro da ocorrência para instauração de um inquérito.
POLÍTICA
O morador acredita que o ataque possa ter relação com a discussão política que teve com um vereador na cidade recentemente.
Na última sexta-feira (14) a Câmara de Birigui votou o parecer do relatório de uma Comissão Processante, que apontou favorecimento à OSS (Organização Social de Saúde) BHCL (Beneficência Hospitalar Cesário Lange), em contrato emergencial de R$ 2,3 milhões mensais para gerenciar o pronto-socorro municipal.
Eram precisos dez votos favoráveis ao parecer para cassar o mandato do prefeito Leandro Maffeis (PSL) e oito parlamentares acompanharam o voto do relator. Seis foram contrários, resultando no arquivamento da denúncia. Um deles seria o vereador que teria discutido com a vítima pela internet. O caso será investigado. (*) Lázaro Jr. - Hojemais Araçatuba
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