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Morre Dona Isabel Castilho, chamada de ‘Mãe dos Pobres’, aos 86 anos

Cidade

Além de acolher aos pobres, foi precursora do projeto da Multimistura da Pastoral da Criança

Dona Isabel Castilho, conhecida como a “Mãe dos Pobres”, morreu aos 86 anos

Dona Isabel Castilho, conhecida como a “Mãe dos Pobres”, morreu aos 86 anos. Foto: Reprodução

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Uma alma caridosa, que estendeu a mão aos pobres, indigentes e marginalizados. Deu de comer, vestir e repousar. Cuidou de centenas de crianças desnutridas, sendo a precursora do programa Multimistura da Pastoral da Criança na região de Penápolis.

Assim foi em vida Isabel Aparecida Marchi de Castilho, carinhosamente chamada por todos de Dona Isabel Castilho, que faleceu nesta quinta-feira (27), aos 86 anos. O velório foi no Bom Pastor Memorial e seu corpo sepultado no jazigo da família na tarde desta sexta (28).

Dona Isabel Castilho desenvolveu várias ações humanitárias ao longo de sua vida, acolhendo aos moradores de rua, chegando até a montar casa para eles, subsidiada com recursos próprios. Chegou a fazer um ponto de distribuição de comida em espaço aos fundos do convento do Santuário São Francisco de Assis.

Seguindo exemplo de Jesus Cristo, que instituiu a lei máxima do amor (Amar a Deus sobre todas as coisas, e ao próximo como a si mesmo) é que D. Isabel Castilho fez a diferença num mundo onde a indiferença, o preconceito e a discriminação estão presentes na sociedade.

Sem esperar pela morosidade e até má vontade do poder público, muitas vezes resolveu por conta problemas sociais graves enfrentados pelos pobres da sociedade penapolense. Alugou uma modesta casa para ser o abrigo noturno para retirar da rua, do frio e do estado de abandono alguns homens que ficam pelas ruas e praças de Penápolis, mais especificamente, no coreto da praça da Vila Aparecida e nas baias do recinto de exposições.

Ela sempre lutou para que a administração instalasse ao menos um tanque para que eles lavassem suas roupas, disponibilizasse um chuveiro para o banho e um sanitário em condições de uso. Além de recursos do próprio bolso, D. Isabel manteve por décadas uma oficina de retalhos, transformando descartáveis de uma fábrica de meias em mangotes (proteção dos braços), meia curta e meiões, produtos vendidos para clientes de várias localidades.

Precursora da Pastoral da Saúde em Penápolis, implantando a recuperando a saúde de centenas de crianças por meio da multimistura, e depois criadora da “Casa da Mãe”, onde por muitos anos ofereceu refeições diárias para os pobres. Sempre contando com o apoio dos familiares, em especial da filha Nereida Castilho que a acompanhava em diversões ações sociais e coordenou o projeto.



JOVEM PAN PENÁPOLIS

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