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Morre em Rio Preto o corretor de imóveis Mickey

Cidade

Ele viveu em Penápolis longos anos, atuando de forma autônoma

Mickey teve grande atuação na vida econômica e social de Penápolis durante mais de duas décadas

Mickey teve grande atuação na vida econômica e social de Penápolis durante mais de duas décadas. Foto: Divulgação

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Amigos comunicaram pelas redes sociais, neste final de semana, o falecimento em São José do Rio Preto (SP), do corretor de imóveis Otávio José dos Santos, popularmente conhecido por Mickey. Sua morte pode ter sido em decorrência da Covid-19. Ele já vinha com tratamento intensivo contra uma insuficiência cardíaca. Mickey viveu em Penápolis longos anos, nas décadas de 70 e 80 e início de 1990, atuando de forma autônoma.

Conforme amigos que conviveram com ele, ainda que não tendo uma empresa, era bastante procurado como corretor de imóveis para as negociações. Empreendimentos diversos foram negociados por ele, como a construção de um prédio condomínio residencial por completo na venda dos apartamentos.

Não era nascido em Penápolis, mas tinha adotado a cidade como sua de coração. Antes de ser corretor, trabalhava na representação de laboratórios farmacêuticos, o que possibilitou fixar raízes em terras penapolenses com a compra de uma farmácia. Foi atuante presidente do Lions Clube, sendo que uma de suas marcas ficou na campanha de catarata, beneficiando inúmeras pessoas carentes que não teriam condições de fazer cirurgias.

Projeto por ele encabeçado juntamente a seus companheiros de clube, com apoio do amigo Carlos Benetti, oftalmologista falecido neste ano em decorrência das complicações da Covid-19. Ainda era membro da Ordem Maçônica, onde conduziu com maestria eventos beneficentes em prol a comunidade local, com suas feijoadas. Conforme os amigos, era um grande cozinheiro que gostava de preparar as refeições quando celebrando a amizade. E os companheiros agradeciam a disposição e carinho com que eram tratados por ele.

Na área de lazer e recreação deixou seu legado sendo um dos criadores do Grupo do Jandira (barco de pesca), e também do futebolzinho “Panela” que até hoje reúne amigos no Clube Penapolense; atividade esportiva interrompida desde o ano passado por conta da pandemia do novo coronavírus. Mudou-se para Rio Preto na década de 90 para buscar novos horizontes no seu segmento profissional.

Lá continuou suas atividades de filantropia e de conquistar amigos, sendo muito prestativo, uma de suas principais características como ser humano. Separado, deixou dois filhos e dois netos. E a saudade e sentimentos de profundo pesar de uma legião de amigos que choram a perda de quem era considerado “uma pessoa muito especial”.



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