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Mortalidade de idosos e de pessoas de 45 a 49 anos diminuem na região de Penápolis

Cidade

Dados foram divulgados pela Fundação Seade; na microrregião, 3 cidades tiveram alta

Das 5 faixas etárias, Penápolis conseguiu diminuir os índices de mortalidade em 4

Das 5 faixas etárias, Penápolis conseguiu diminuir os índices de mortalidade em 4. Foto: Ivan Ambrósio

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Estudo divulgado nas últimas semanas pela Fundação Seade (Sistema Estadual de Análise de Dados) mostrou que a taxa de mortalidade da população acima dos 60 anos diminuiu na região administrativa de Penápolis em 2020, mesmo diante da pandemia da Covid-19, o novo coronavírus. Em 2019, a taxa era de 36,9 óbitos por grupo de mil habitantes.

No ano passado, ficou em 36,4, redução de quase 2%. A baixa também foi constatada na faixa de 45 a 49, passando de 5,7 para 5,1. A mesma diminuição também ocorreu entre 0 a 14 – 0,9 para 0,7 – e de 15 a 29 – 0,8 para 0,7. Apenas a faixa de 30 a 44 registou alta nas mortes. No ano passado, foram computados 1,9 por grupo de mil habitantes, ante 1,6 em 2019.


MICRORREGIÃO

Já nos municípios que compõem a microrregião, três deles registraram alta na quantidade de mortes por mil habitantes acima dos 60. Braúna, segundo o levantamento, alterou de 30,1 para 40,0 o ano passado. Glicério passou de 37,6 para 40,9 e Luiziânia de 37,3 em 2019 para 42,1 em 2020.

As demais cidades tiveram redução em suas taxas, sendo Alto Alegre de 30,5 para 30,1; Avanhandava de 39,7 para 30,5 e Barbosa, reduzindo de 38,5 para 37,4 a quantidade de mortes. A pandemia, conforme o órgão, rompeu com uma tendência populacional que se estendia por mais de 20 anos. De 2000 a 2019, a mortalidade caiu em todas as faixas etárias e, entre 2019 e 2020, cresceu nas idades acima de 14 anos.

“A ruptura na tendência decrescente ocorreu em virtude da Covid-19, que atingiu com mais intensidade adultos e idosos”, considerou a Fundação Seade. O estudo ainda apontou que a taxa de mortalidade da população de 60 anos ou mais registrou acréscimo expressivo em todo o Estado de São Paulo, ao passar de 33,5 óbitos por mil habitantes em 2019 para 37,1 por mil em 2020.

Os óbitos da população idosa masculina superaram sistematicamente as femininas. No ano passado, correspondiam a 47,2 óbitos por mil homens e 34,5 por mil mulheres, diminuindo para 38,5 e 29,6 por mil, em 2019. Já em 2020, tais taxas cresceram em decorrência da pandemia, passando para 43,6 e 32,1 por mil homens e mulheres, respectivamente.

Vale ressaltar que a mortalidade masculina era 37% mais elevada do que a feminina em 2000, diferença que se reduziu para 30% em 2019 e aumentou para 36% em 2020. Em 2020, as taxas mais elevadas foram verificadas na Região Metropolitana da Baixada Santista (42,5 por mil) e nas regiões de São José do Rio Preto (40,5 por mil), Barretos (39,6 por mil), Registro (39,5 por mil) e Itapeva (39,2 por mil), enquanto as menores ocorreram nas regiões de São José dos Campos (34,5 por mil) e Campinas (34,9 por mil).

A Região Metropolitana de São Paulo, que exibia a menor taxa de mortalidade em 2019 (32,3 por mil), passou para a oitava posição relativa em 2020 (37,2 por mil).


Taxa de mortalidade na região de Penápolis (por mil habitantes)


Geral – todas as idades


2019: 8,6

2020: 9,6


De 0 a 14 anos

2019: 0,9

2020: 0,7


De 15 a 29 anos

2019: 0,8

2020: 0,7


De 30 a 44 anos

2019: 1,6

2020: 1,9


De 45 a 59 anos

2019: 5,7

2020: 5,1


Acima de 60 anos

2019: 36,9

2020: 36,4


Fonte: Fundação Seade



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