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Mulheres são presas tentando entrar com drogas na Penitenciária de Avanhandava

Polícia

Ambas transportavam porções de maconha escondidas nas partes íntimas

Indiciadas visitariam companheiros que estão presos na Penitenciária de Avanhandava

Indiciadas visitariam companheiros que estão presos na Penitenciária de Avanhandava. Foto: Reprodução/Internet

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Duas mulheres foram presas na manhã deste sábado (1º) quando em  visitação a companheiros presos na Penitenciária de Avanhandava (SP), tentaram entrar na unidade prisional transportando drogas escondidas nas partes íntimas.

Uma das presas tem 43 anos, é comerciante e mora na cidade de São Paulo; a outra tem 32 anos, é aposentada por ter um filho deficiente mental e ser totalmente dependente, e reside em Campinas (SP).

Em comum elas tem o mesmo histórico: durante visitação, ao passarem pelo equipamento scanner, foi revelado que transportavam algo no interior do corpo, nas partes íntimas, e que depois se constatou também ser no mesmo órgão, o ânus.

No caso da primeira, moradora de São Paulo, diante da negativa de confessar, e mesmo até o momento em que foi conduzida ao pronto socorro para ser submetida a exame de raio X ela continuou a negar que estivesse transportando algo.

Na unidade saúde, antes do procedimento, a indiciada finalmente confessou, foi ao banheiro e retirou do órgão um invólucro que constataram ser semelhante a maconha.

Já a outra indiciada, de Campinas, assim que o scanner denunciou algo escondido no corpo, de pronto confessou, foi ao banheiro e retirou o invólucro que continha o entorpecente constatado posteriormente, em análise pericial, ser maconha.


REPRESÁLIA

Ainda que presas em horários diferentes, durante o procedimento de prisão em flagrante em separado pelo plantão policial de Penápolis, ambas contaram idêntica história.

Segundo elas, que visitariam os companheiros que estão cumprindo pena na Penitenciária de Avanhandava, e que antes teriam sido procuradas por pessoas desconhecidas que as obrigaram levar o invólucro e entregar para eles.

Ainda conforme as versões apresentadas, se não o fizessem como tinham ordenado, seus companheiros sofreriam represálias na prisão. Uma delas disse que não sabia se transportava maconha ou cocaína dentro do corpo, já a outra tinha conhecimento se tratar de maconha.

Diante dos fatos determinou a autoridade policial que fossem realizados exames periciais para constatação da substância entorpecente e a seguir, a lavratura do auto de prisão em flagrante.

Por se tratar de crime inafiançável na fase policial, foi a autuada encaminhara para a Cadeia Pública ficando a disposição da Justiça.



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