Mulheres são presas tentando entrar com drogas na Penitenciária de Avanhandava
Polícia
Ambas transportavam porções de maconha escondidas nas partes íntimas
Gilson Ramos 02/07/2023Duas mulheres foram presas na manhã deste sábado (1º) quando em visitação a companheiros presos na Penitenciária de Avanhandava (SP), tentaram entrar na unidade prisional transportando drogas escondidas nas partes íntimas.
Uma das presas tem 43 anos, é comerciante e mora na cidade de São Paulo; a outra tem 32 anos, é aposentada por ter um filho deficiente mental e ser totalmente dependente, e reside em Campinas (SP).
Em comum elas tem o mesmo histórico: durante visitação, ao passarem pelo equipamento scanner, foi revelado que transportavam algo no interior do corpo, nas partes íntimas, e que depois se constatou também ser no mesmo órgão, o ânus.
No caso da primeira, moradora de São Paulo, diante da negativa de confessar, e mesmo até o momento em que foi conduzida ao pronto socorro para ser submetida a exame de raio X ela continuou a negar que estivesse transportando algo.
Na unidade saúde, antes do procedimento, a indiciada finalmente confessou, foi ao banheiro e retirou do órgão um invólucro que constataram ser semelhante a maconha.
Já a outra indiciada, de Campinas, assim que o scanner denunciou algo escondido no corpo, de pronto confessou, foi ao banheiro e retirou o invólucro que continha o entorpecente constatado posteriormente, em análise pericial, ser maconha.
REPRESÁLIA
Ainda que presas em horários diferentes, durante o procedimento de prisão em flagrante em separado pelo plantão policial de Penápolis, ambas contaram idêntica história.
Segundo elas, que visitariam os companheiros que estão cumprindo pena na Penitenciária de Avanhandava, e que antes teriam sido procuradas por pessoas desconhecidas que as obrigaram levar o invólucro e entregar para eles.
Ainda conforme as versões apresentadas, se não o fizessem como tinham ordenado, seus companheiros sofreriam represálias na prisão. Uma delas disse que não sabia se transportava maconha ou cocaína dentro do corpo, já a outra tinha conhecimento se tratar de maconha.
Diante dos fatos determinou a autoridade policial que fossem realizados exames periciais para constatação da substância entorpecente e a seguir, a lavratura do auto de prisão em flagrante.
Por se tratar de crime inafiançável na fase policial, foi a autuada encaminhara para a Cadeia Pública ficando a disposição da Justiça.
Comentários
Atenção: Os comentários feitos pelos leitores não representam a opinião do jornal ou do autor do artigo.