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Município mantém saldo positivo de emprego, aponta Caged

Cidade

No acumulado de 2019, Penápolis registra saldo positivo; já em comparação aos 12 meses, o resultado é negativo

Trabalhador da cultura de cana-de-açúcar foi um dos setores que fechou no ‘vermelho’

Trabalhador da cultura de cana-de-açúcar foi um dos setores que fechou no ‘vermelho’. Foto: Divulgação

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Penápolis registrou em junho um saldo positivo de oito empregos formais, segundo dados divulgados ontem (25) pelo Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), da Secretaria Especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia.

Segundo o balanço, 417 admissões foram feitas na cidade, enquanto os desligamentos computaram 409, restando um saldo positivo de oito, uma variação de 0,05%. No acumulado de 2019, Penápolis registra saldo positivo.

Até o momento, foram registradas 2.883 admissões, ante 2.723 desligamentos, obtendo o resultado de 160 (1,08%). Já em comparação aos 12 meses, o município continua com o saldo negativo (-249), sendo computados 5.196 admissões e 5.445 demissões, apresentando uma variação de -1,64%.

Ainda conforme o levantamento, os setores que mais contribuíram para o saldo positivo na geração de empregos foram: motorista de caminhão, com 15 admissões, tratorista agrícola (16), alimentador de linha de produção (3), entre outras.

Por outro lado, Penápolis também teve setores que fecharam no ‘vermelho’, como vendedor do comércio varejista, com 14 demissões, trabalhador agropecuário em geral (-14), operador de caixa (-2), açougueiro (-8), auxiliar geral de conservação de vias permanentes (-6), trabalhador da cultura de cana-de-açúcar (-28), entre outras.

Também sobre junho, o Caged mostrou que 39 pessoas tiveram seu primeiro emprego em carteira assinada. Sobre o total de dispensas realizadas, 263 foram registradas como sem justa causa, enquanto uma por justa causa.

Destes números, 80 foram realizadas a pedido do trabalhador, 57 por término de contrato, duas ocasionadas pela morte do funcionário, 13 por transferência de desligamento e outras duas por término de contrato com prazo determinado. Penápolis possuía ainda 5.075 estabelecimentos que geravam empregos formais.


ESTADOS

Quatro das cinco regiões brasileiras tiveram saldo positivo em junho. Em números absolutos, o melhor resultado é do Sudeste, com 31.054 postos de trabalho criados. No período, o Centro-Oeste registrou 10.952 novas vagas, o Nordeste criou 5.142 postos formais no período e o Norte, 4.002. Apenas no Sul houve mais demissões que admissões, com saldo negativo de 2.714 postos.

Das 27 unidades da federação, 19 alcançaram variação positiva. Os estados de São Paulo, Minas Gerais e Mato Grosso se destacaram, anotando respectivamente 18.262, 11.603 e 7.367 postos de trabalho gerados. Já Rio Grande do Sul e Espírito Santo tiveram os menores saldos.


NACIONAL

O Brasil gerou 48.436 empregos formais em junho, o melhor resultado registrado para o mês desde 2013. Os números representam uma alta de 0,13% em relação ao estoque do mês anterior. No consolidado do semestre, os números de junho são os melhores desde 2014. Foram 408.500 novas vagas formais nos primeiros seis meses de 2019, resultado superior ao mesmo período do ano passado, quando foram gerados 392.461 empregos.

No acumulado dos últimos 12 meses, em período encerrado em junho de 2019, o saldo entre admissões e desligamentos ficou positivo em 524.931 novos postos formais, que representa melhoria em relação ao mesmo período do ano passado, quando foram gerados 280.093 novos empregos.

Considerando números referentes apenas a junho deste ano, seis setores da economia tiveram resultado positivo em junho: serviços (23.020 postos), agropecuária (22.702 postos), construção civil (13.136 postos), serviços industriais de utilidade pública (2.525), extrativa mineral (565) e administração pública (483). Dois setores apresentaram resultado negativo no mês: comércio (-3.007 postos) e indústria de transformação (-10.988 postos).

Destaque do mês, o setor de serviços registrou 531.137 admissões e 508.117 desligamentos. Cinco dos seus seis subsetores apresentaram saldo positivo, com destaque para comercialização e administração de imóveis (14.766 novos postos) e serviços médicos, odontológicos e veterinários (7.883 postos).



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