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Municípios dirão onde Estado deverá investir na Saúde durante Oficina de Regionalização

Região

Evento que teve início nesta quinta-feira em Araçatuba recebeu o secretário de Estado da Saúde, Eleuses Paiva

Eleuses Paiva participou da abertura da Oficina de Regionalização da Saúde - Macrorregional de Araçatuba

Eleuses Paiva participou da abertura da Oficina de Regionalização da Saúde - Macrorregional de Araçatuba. Foto: Lázaro Jr./Hojemais Araçatuba

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“Nós estamos abrindo a discussão democraticamente. Queremos que os municípios, que estão assumindo o compromisso de estar avançando na atenção da Saúde na região, nos coloque quais são as suas propostas. Se essas propostas forem colocadas na Oficina, existe o compromisso do Estado, o compromisso do governador Tarcísio de Freitas, de que onde for identificado vazio assistencial, onde identificarmos que há a necessidade de colocar recursos, será colocado para aumentar a eficiência do atendimento e não termos um vazio assistencial em nenhuma região do Estado”.

Estas foram as palavras do secretário de Estado da Saúde, Eleuses Paiva, ao ser questionado pelo Hojemais Araçatuba sobre a possibilidade de instalação do AME (Ambulatório Médico de Especialidades) Cirúrgico em Araçatuba e de um AME em Penápolis, durante a visita a Araçatuba nesta quinta-feira (13).

Ele participou da abertura da Oficina de Regionalização da Saúde - Macrorregional de Araçatuba, realizada no auditório do Unisalesiano. O projeto busca reorganizar as unidades de saúde e investimentos de acordo com as necessidades e demandas de cada região. Estiveram presentes representantes dos 40 municípios do DRS-2 (Departamento Regional de Saúde) de Araçatuba, que voltam a se encontrar nesta sexta-feira para a segunda etapa da Oficina.

Em conversa com a imprensa, Eleuses Paiva explicou que nesses dois dias, todos os municípios deverão apontar os gargalos e as dificuldades para prestar atendimento, além de informar a capacidade instalada de Saúde que possuem. De acordo com ele, essas informações serão cruzadas com a demanda histórica da região, para ser ter uma ideia do que será preciso para diminuir as filas de atendimento e solucionar os problemas.


DESEQUILÍBRIO

Ainda segundo o secretário, o levantamento feito até agora aponta que de 30% a 35% dos leitos dos hospitais de alta complexidade, como a Santa Casa de Araçatuba, estão ocupados por pacientes que demandam atendimento de média complexidade. Em contrapartida, os HPPs (Hospitais de Pequeno Porte), que são os com até 60 leitos e que podem fazer esses atendimentos de média complexidade, trabalham com ocupação média de 20%.

“A proposta do governo do Estado é estar reativando os Hospitais de Pequeno Porte, fazendo com isso, que esses hospitais voltem a atender essa demanda. Se esses hospitais aumentarem essa demanda, com certeza vai tirar a pressão que nós temos dos hospitais de alta, o que vai fazer as filas andarem nas duas frentes, alta e média complexidade”, explicou. (*) Lázaro Jr/Hojemais Araçatuba


Lázaro Jr. - Hojemais Araçatuba



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