Ônibus tomba na Rondon e pelo menos duas pessoas morrem

Polícia

Outras 15 ficaram feridas; motorista perdeu o controle da direção do veículo, usado no transporte de sacoleiros

Ivan Ambrósio 18/12/2019

Jandira Amadio da Silva, de 72 anos, e a estudante Fernanda Araújo Brito, de 22, morreram na madrugada desta quarta-feira (18), após o ônibus em que estavam cair em uma ribanceira e tomar na rodovia Marechal Rondon (SP-300), em Mirandópolis (a 128 km de Penápolis). As vítimas residiam em Guaraçaí e Andradina, respectivamente.

O veículo transportava sacoleiros e fazia o chamado bate/volta, que são viagens rápidas a centros de compras na capital paulista. Outras 15 pessoas – nove mulheres e seis homens - se feriram e foram levadas para hospitais da região, sendo quatro em estado grave. O acidente ocorreu no quilômetro 601.

O motorista, de 25 anos, disse que trafegava pela pista quando, por motivos a serem apurados, perdeu o controle da direção, batendo em uma defensa metálica, caindo na ribanceira e tombando em seguida. A pista estava molhada em decorrência da chuva.

Jandira e a estudante não resistiram aos ferimentos e morreram no local. As demais foram encaminhadas para o Hospital Estadual de Mirandópolis.

A pista teve de ser interditada por policiais rodoviários e funcionários da Viarondon – que administra a rodovia - para o trabalho de remoção do ônibus, que contou com apoio de um trator esteira e um guincho que ergueu o veículo, permitindo que os bombeiros retirassem os corpos das mulheres, que ficaram presos debaixo.

De acordo com a secretaria estadual de Saúde, seis das vítimas receberam alta, sete continuam em estado de observação, uma permanece internada na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) e outra passa por avaliação clínica para ser submetida a procedimento cirúrgico.

A Polícia Civil vai instaurar inquérito para apurar o caso. Peritos do IC (Instituto de Criminalística) foram ao local e realizaram exames que auxiliarão nas investigações. Os corpos das vítimas fatais foram encaminhados ao IML (Instituto Médico Legal) e, após passarem por todo o procedimento de praxe, liberado aos familiares para velório e sepultamento. (*) Com informações do site Regional Press