Nova organização de ministérios é divulgada pela equipe de transição
Política
Governo eleito ainda anunciará titulares de 16 pastas
Da Redação/Agência Brasil 22/12/2022A nova organização dos ministérios no próximo governo foi oficialmente divulgada nesta quinta-feira (22). A informação faz parte do relatório final da equipe de transição. A partir de 1º de janeiro de 2023, o país terá 37 ministérios. o presidente eleito Lula afirmou que não haverá aumento de cargos em relação às atuais 23 pastas
Durante o anúncio de novos nomes de ministros nesta manhã, o presidente eleito Lula afirmou que não haverá aumento de cargos em relação às atuais 23 pastas. Segundo o presidente eleito, serão feitos apenas remanejamentos de cargos entre os ministérios.
"Isso é uma demonstração de que vamos fazer todo esforço possível para que o pouco dinheiro que este país está arrecadando seja colocado às pessoas mais necessitadas”, afirmou.
Ainda falta divulgar os nomes que chefiarão o Gabinete de Segurança Institucional (GSI), a Secretaria de Comunicação Social (Secom), os ministérios da Agricultura e Pecuária, da Integração e Desenvolvimento Regional, Pesca e Aquicultura, da Previdência Social, das Cidades, das Comunicações, de Minas e Energia, do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, do Esporte, do Meio Ambiente, do Planejamento e Orçamento, do Turismo, dos Povos Indígenas e dos Transportes.
De acordo com o relatório da transição, as prioridades estratégicas do novo governo foram guiadas por cinco diretrizes: reorganização e fortalecimento dos órgãos centrais de coordenação e acompanhamento das ações de governo; reestruturação da administração federal, especialmente dos ministérios, com vistas a aumentar a capacidade de implementação de políticas públicas; aperfeiçoamento dos meios e instrumentos de gestão pública; inovação e melhoria na qualidade dos serviços públicos e a retomada e ampliação do diálogo e da participação social.
“O modelo de coordenação governamental em rede foi substituído por um modelo disfuncional, com ministérios enormes e com mais níveis hierárquicos, que cooperam pouco e não dialogam com a sociedade civil. Com isso, a capacidade de resposta do Estado às crises e às demandas sociais foi severamente comprometida, gerando impactos graves na vida das pessoas, a exemplo do que se observou durante a pandemia de covid-19”, justifica a equipe de transição no relatório divulgado hoje.
Nova estrutura ministerial
Desenvolvimento Social e Garantia de Direitos
- Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania
- Ministério da Igualdade Racial
- Ministério das Mulheres
- Ministério dos Povos Indígenas
- Ministério do Trabalho e Emprego
- Ministério da Previdência Social
- Ministério do Desenvolvimento Social, Família e Combate à Fome
- Ministério da Saúde
- Ministério da Educação
- Ministério da Cultura
- Ministério do Esporte
- Ministério das Cidades
Desenvolvimento Econômico e Sustentabilidade Socioambiental e Climática
- Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional
- Ministério do Meio ambiente
- Ministério da Economia
- Ministério dos Transportes
- Ministério de Portos e Aeroportos
- Ministério de Minas e Energia
- Ministério das Comunicações
- Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação
- Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio, Serviços e Inovação
- Ministério do Turismo
- Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar
- Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
- Ministério da Pesca e Aquicultura
Defesa da Democracia e Reconstrução do Estado e da Soberania
- Casa Civil da Presidência da República
- Secretaria-Geral da Presidência da República
- Secretaria de Relações Institucionais
- Secretaria de Comunicação Social
- Gabinete de Segurança Institucional
- Advocacia-Geral da União
- Ministério do Planejamento e Orçamento
- Ministério da Gestão e Inovação nos Serviços Públicos
- Controladoria-Geral da União
- Ministério da Justiça e Segurança Pública
- Ministério das Relações Exteriores
- Ministério da Defesa
(*) Por Heloisa Cristaldo – Repórter da Agência Brasil - Brasília
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