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“O coronavírus não pode ser tratado como uma simples gripe”, orienta médico

Saúde

Ele foi o entrevistado no “Direto da Redação”, programa do INTERIOR exibido no Facebook

Médico orientou a todos sobre os cuidados que precisam ter neste momento

Médico orientou a todos sobre os cuidados que precisam ter neste momento. Foto: Ivan Ambrósio

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Com a pandemia do Covid-19, o novo coronavírus, nunca é demais relembrar os cuidados e orientações que, constantemente, são repassadas pelos profissionais da saúde. Diante disso, o momento agora é seguir as recomendações, conforme informou o médico Luiz Washington Bozzo Nascimento Filho, diretor clínico da Santa Casa de Penápolis.

Ele foi o entrevistado ontem (26) do “Direto da Redação”, programa do INTERIOR exibido em sua página no Facebook. Na oportunidade, o profissional avaliou que o coronavírus não deve ser tratado como uma simples gripe ou resfriado. “É uma doença inédita, sem um conhecimento profundo por parte da ciência. Por isso, todos devemos ter cuidado e responsabilidade ao tratar do assunto”, disse.

Filho exemplificou, durante sua participação, os números de infectados e mortos na China, Itália e Espanha e ponderou que poderemos ter um nível elevado, nos próximos dias, nos Estados Unidos. “É um vírus novo e estamos aprendendo sobre ele”, relatou.


RECOMENDAÇÕES

O médico ainda orientou os internautas sobre os cuidados que precisam ter neste momento, especialmente os idosos, que fazem parte do grupo de risco. “São os mais sofrerão, caso sejam infectados”, alertou. Ele reforçou que, mesmo quando a pessoa apresentar alguma sintoma de gripe, deva permanecer em casa, procurando as unidades de saúde em última opção.

“Caso apresente alguma coriza ou congestão nasal, o ideal é ficar em casa. Se for ao hospital e não estiver com o vírus, poderá se contaminar ou transmitir para outras pessoas”, reiterou. Embora tenha alertado sobre o procedimento, o especialista lembrou que, nos casos mais graves, quando se tem febre constante de 38 graus por mais de 48 horas e dificuldades de respiração, neste caso deve-se procurar por atendimento.

“Se houver algum tipo de doença crônica, como hipertensão, diabetes, entre outras, também devem proceder da mesma maneira”, ressaltou. Ao recomendar a permanência das pessoas em casa, especificamente os idosos, Filho comentou que o sistema de saúde quer evitar que o vírus, que tem propagação rápida, se espalhe de maneira que não seja possível controlar.

“Neste momento, é importante evitar o congestionamento de pessoas no sistema. Se aparecer mais casos, fica mais fácil atender. Se congestionar, não temos estrutura. Por isso, a recomendação, mais uma vez reforço, é para ficar em casa. A prevenção é o melhor caminho”, contou.

Outra observação feita pelo profissional está relacionada à limpeza do ambiente, rotina que a pessoa deve adotar para tornar mais difícil a presença do vírus. Como atua na rede básica de saúde, tem orientado aos pacientes para que, quando chegarem em casa, retirem os sapatos.

“Com respeito às roupas, caso forem usar no dia seguinte, devem deixá-las lado de fora”, disse. O álcool em gel também deve ficar fora do ambiente e ser usado antes de entrar na casa. “Se não tiver, lave bem as mãos com água e sabão. É o tempo de cantar, por duas vezes, um ‘parabéns a você’ ou rezar um Pai Nosso”, finalizou Filho, referindo-se ao tempo necessário do procedimento.


MEDICAMENTOS

O médico comentou ainda sobre a produção de cloroquina, medicamento que está sendo administrado em pacientes que apresentam quadro grave de coronavírus. “Ele pode ter efeito colaterais. É tudo muito novo, mas creio que vai ser usado, mas ainda não tem referência científica”, concluiu.



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