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Operação da PF prende quadrilha que mandava drogas para a Alemanha

Brasil

Estão sendo cumpridos dez mandados de prisão e 11 busca e apreensão

Pela prática dos crimes de associação e tráfico internacional de drogas, lavagem de dinheiro e constituir/integrar organização criminosa, as penas, somadas, em caso de condenação, podem chegar a 65 anos de reclusão

Pela prática dos crimes de associação e tráfico internacional de drogas, lavagem de dinheiro e constituir/integrar organização criminosa, as penas, somadas, em caso de condenação, podem chegar a 65 anos de reclusão. Foto: Arquivo/Tânia Rêgo/Agência Brasil

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Policiais federais cumprem, nesta terça-feira (23), simultaneamente em Recife, Rio Branco, Fortaleza e São Bernardo do Campo (SP), dez mandados de prisão temporária e 11 de busca e apreensão. A ação faz parte da Operação Estatueta, que apreendeu três veículos e bloqueou contas bancárias de nove pessoas físicas e jurídicas. Os agentes também sequestraram seis imóveis em Pernambuco. Todas as medidas cautelares foram expedidas pela 13ª Vara da Justiça Federal de Pernambuco.

As investigações foram iniciadas em 2018. O grupo traficava cocaína na fronteira do Brasil com a Bolívia e enviava para a Alemanha, escondendo a droga dentro de estatuetas, por isso o nome da operação. A organização criminosa lavava o dinheiro do tráfico adquirindo imóveis na região metropolitana do Recife. Um dos dez integrantes do bando está preso desde 2018 – quando foi flagrado com 11,6 quilos de cocaína – no Presídio Francisco D’Oliveira Conde, em Rio Branco. Ele transportava a droga em um ônibus de Rio Branco para Porto Velho.

Os líderes da quadrilha moram na região metropolitana do Recife, e um deles é um alemão, casado com uma brasileira. Outro integrante da quadrilha é ex-policial, com passagem pela polícia por tráfico de drogas.

Pela prática dos crimes de associação e tráfico internacional de drogas, lavagem de dinheiro e constituir/integrar organização criminosa, as penas, somadas, em caso de condenação, podem chegar a 65 anos de reclusão. Segundo a Polícia Federal, levados em conta apenas os valores declarados no registro dos imóveis, os bens apreendidos ultrapassam a quantia de R$ 5 milhões. (*) Por Karine Melo - Repórter Agência Brasil - Brasília



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