Operação da Polícia Civil contra pedofilia cumpre mandado em Penápolis

Polícia

Na residência do suspeito foi apreendido um notebook, além de HD’s e um aparelho de telefone celular

Da Redação 12/10/2023

Operação desencadeada pela Polícia Civil do Deinter 4, de Bauru (SP), cumpriu mandado de busca e apreensão contra um morador da cidade de Penápolis, nesta semana. Morador do Jardim do Lago III, o homem foi alvo da “Operação Querubim III”, visando combate à exploração sexual infanto-juvenil e demais modalidades criminosas. Na casa dele, o mandado foi cumprido com o apoio de policiais civis do Deinter 10, de Araçatuba, tendo sido apreendido equipamentos eletrônicos.

Segundo nota divulgada pela Polícia Civil, as investigações ocorrem com a coordenação do diretor do Deinter 4, em suas seis Delegacias Seccionais (Bauru, Jaú, Lins, Marília, Ourinhos e Tupã), além da DEIC/D4.
Ainda segundo informado, pelo menos 12 mandados foram cumpridos, com três pessoas presas em flagrante, sendo uma por estupro de vulnerável e duas por armazenar material pornográfico infantil. Na residência do suspeito foi apreendido um notebook, além de HD’s e um aparelho de telefone celular.
Os equipamentos foram apresentados na Delegacia do Município de Penápolis e após o registro da ocorrência encaminhados para perícia, que deve ser realizada pela unidade de Bauru, responsável pela investigação.

A Polícia Civil informou também que os alvos da operação estavam sendo investigados há aproximadamente um mês, e foram identificados mediante ronda virtual, realizada por policiais especializados, na rede mundial de computadores. Os suspeitos armazenavam e em alguns casos compartilhavam arquivos de exploração sexual infantil.


OPERAÇÃO

A primeira etapa da Operação Querubim foi realizada em julho de 2019 e resultou nas prisões em flagrante de 12 homens, incluindo um padre e um fotógrafo, sendo considerada a maior ação ocorrida na região de Bauru, em termos de prisões, segundo informado na ocasião.

A segunda etapa aconteceu em outubro de 2021, com mais seis prisões e 15 mandados de busca e apreensão cumpridos. As ações visaram fechar o cerco contra pessoas que armazenam e, em alguns casos, compartilham arquivos de exploração sexual infantil obtidos na Surface (Internet superficial, frequentada por 90% das pessoas), na Deep Web (onde o conteúdo é criptografo e não aparece nos mecanismos de buscas) e na Dark Web (Internet obscura com navegação anônima e endereços sombrios e clandestinos).