‘Operação Direção Segura’ do Detran autua 18 condutores em Penápolis

Polícia

No total, foram feitas 625, que contou com apoio das polícias Militar, Civil e Técnico-Científica

Ivan Ambrósio 20/06/2023

Blitz da “Operação Direção Segura”, realizada na última sexta-feira (16) em Penápolis pelo Detran.SP (Departamento Estadual de Trânsito de São Paulo) autuou 18 condutores. Os trabalhos, que contaram com o apoio das polícias Militar, Civil e Técnico-Científica, ocorreu na avenida Alayde Ferraz de Almeida.

Do total, 14 recusaram fazer o teste do bafômetro e quatro foram constatados que conduziam veículos sob influência de álcool.  A ação tem por objetivo reduzir e prevenir os acidentes causados pelo consumo de bebida alcoólica combinado com direção.

Ao todo, foram abordados na operação realizada 625 motoristas. Tanto dirigir sob efeito de álcool – quando o teste aponta o índice de até 0,34 mg de álcool por litro de ar expelido -, quanto recusar-se a soprar o bafômetro, são consideradas infrações gravíssimas, segundo os artigos 165 e 165-A do CTB (Código de Trânsito Brasileiro).

Em ambos os casos, o valor da multa é de R$ 2.934,70 e o condutor responde a processo de suspensão da CNH (Carteira Nacional de Habilitação). Se houver reincidência no período de 12 meses, a pena é aplicada em dobro, ou seja, R$ 5.869,40, além da cassação do documento.

Nos casos de embriaguez ao volante, que ocorrem quando o motorista apresenta índice acima de 0,34, há configuração de crime de trânsito. Quando condenado, além das multas e suspensão da CNH, cumpre de seis meses a três anos de prisão, conforme prevê a Lei Seca, também conhecida como “tolerância zero”.


ESTADO

No último final de semana, 12 operações foram realizadas no Estado, com ações também em Jales, Cubatão, Mauá, Indaiatuba, Franca, Ribeirão Preto, Votorantim, Botucatu, Bauru, Pindamonhangaba e na capital. No total, 8.617 veículos foram abordados, dos quais 34 foram autuados por direção sob influência de álcool.

Durante as ações, 218 motoristas se recusaram a fazer o teste. Em Jales, um dos casos gerou autuação de recusa com crime de trânsito, que ocorre quando o condutor se nega a fazer o teste, mas apresenta sinais evidentes de embriaguez, conforme avaliação dos agentes responsáveis pela fiscalização.