Palmeiras viaja para estrear na Libertadores em meio à incertezas
Esportes
Abel Ferreira diz não saber condição do time no restante da temporada
Da Redação/Agência Brasil 05/04/2022O Palmeiras não tem muito tempo para comemorar. Logo após a conquista do Campeonato Paulista, enquanto a torcida fazia a festa, o técnico Abel Ferreira já era questionado, em entrevista coletiva, sobre como seria o restante da temporada do Verdão.
Atual bicampeão da Libertadores, o Palmeiras entra em campo nesta quarta-feira (6) contra o Deportivo Táchira (Venezuela), a partir das 21h (horário de Brasília), no Estádio Pueblo Nuevo, podendo iniciar uma trajetória histórica na competição. Se conquistar o título, o Alviverde será o primeiro brasileiro a vencer a Libertadores por três anos consecutivos, e o único do país a levantar a taça em quatro ocasiões.
O caminho é longo e não será nada fácil. O próprio Abel Ferreira admite ter dúvidas em relação ao futuro da equipe: “Vamos procurar gerir a equipe da maneira que conseguirmos para chegarmos inteiros ao meio da temporada, pois não sei como será. Espero que as pessoas em casa entendam muito bem o que vou dizer agora: não sei como nossa equipe vai chegar no meio da temporada, não sei. A nossa prioridade foi o Mundial e a Recopa, e nós preparamos estes jogadores desde o início com muita intensidade. Não sei, volto a repetir, não sei como esta equipe chegará no meio da temporada. Temo que, fruto da densidade competitiva, fruto destas viagens que vamos fazer agora, que são extremamente desgastantes, além dos nossos adversários, o pouco tempo de repouso que nós teremos, não sei como conseguiremos responder ao longo da temporada. Nunca vivi um cenário destes de ter oito ou nove jogos por mês, com estas distâncias todas, não sei como vamos aguentar. Vamos fazer tudo o que pudermos”.
Abel Ferreira renovou contrato com o Palmeiras até o fim de 2024. Até aqui foram cinco títulos: um Paulista, uma Copa do Brasil, duas Libertadores e uma Recopa Sul-Americana. Com tanta incerteza pela frente em 2022, mais uma vez a frase “cabeça fria, coração quente”, que dá nome ao seu livro, precisa ser adotada para seguir o caminho das vitórias. (*) Por Maurício Costa - Repórter da Rádio Nacional - Rio de Janeiro
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