Para Célio de Oliveira, decisão foi meramente “absurda” e política
Saúde
Chefe do Executivo penapolense classificou medida como um "absurdo"
Ivan Ambrósio 05/12/2019Para o prefeito Célio de Oliveira (sem partido), a decisão de não instalar uma unidade do AME (Ambulatório Médico de Especialidades) na cidade foi meramente política e não técnica, como o secretário de Estado da Saúde, José Henrique Germann Ferreira, disse em evento ocorrido em Araçatuba.
“Só esse fato já comprova onde o Estado tinha decidido instalar o ambulatório. Penápolis era a única cidade que tinha um projeto técnico para o AME, sendo que até doamos um terreno para a construção no início”, comentou. Ele acrescentou que tenta compreender essa atitude, já que o secretário, na frente dele, do vice e de 13 vereadores, garantiu, em 2020, a instalação da unidade hospitalar.
Célio reforça que a medida ocorreu após o prefeito de Araçatuba, Dilador Borges (PSDB), entrar na “disputa” e contar com o apoio de alguns penapolenses para que o ambulatório fosse para a cidade-sede da região.
“Eles não queriam o AME em Penápolis simplesmente por acharem que seria uma conquista minha mas, na verdade, quem ganharia com isso é a população. Infelizmente, tivemos essa situação que culminou na declaração infeliz do secretário. Podem ter certeza que irei questionar isso. Vou até o fim e terei toda disposição para ‘brigar’ pela cidade”, ressaltou.
O chefe do Executivo frisou que o ambulatório já era uma realidade, pois havia sido alugado um prédio hospitalar - algo exigido pela secretaria para a implantação -, uma OS (Organização Social) foi escolhida para administrar a unidade e equipamentos eram adquiridos.
“Isso foi o maior absurdo que fizeram com a cidade. O AME já estava sacramentado. Todo mundo sabe o que houve e, mais uma vez, questiono o secretário se ele esqueceu do que disse na reunião que teve conosco”, finalizou.
Comentários
Atenção: Os comentários feitos pelos leitores não representam a opinião do jornal ou do autor do artigo.