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Para Dilador, lockdown em Araçatuba iria punir quem segue a lei

Política

Durante reunião, foi decidido pelo aumento na fiscalização dos decretos e pela conscientização

Reunião foi realizada na manhã de ontem (15), na Prefeitura de Araçatuba

Reunião foi realizada na manhã de ontem (15), na Prefeitura de Araçatuba. Foto: Divulgação

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A Prefeitura de Araçatuba descartou decretar lockdown no município após reunião realizada na manhã de segunda-feira (15), para discutir ações de combate ao avanço da pandemia do coronavírus, que está matando quatro pessoas por dia em média na cidade. Entretanto, ficou definido que haverá a intensificação da fiscalização e aplicação das sanções previstas nos decretos estadual e municipal que entram em vigor também ontem.

“Não é justo que o comércio pague, mais uma vez, devido à irresponsabilidade das pessoas que não entenderam, ainda, que estão colocando a própria vida e a vida de outras pessoas em risco”, disse Dilador, em nota distribuída à imprensa. Ele explicou que a reunião foi convocada para discussão conjunta de ações, diante da falta de capacidade de atendimento nos equipamentos de saúde diante aumento significativo no número de casos de coronavírus.


MORTES

Nos últimos dias Araçatuba vem mantendo a média de quatro mortes por dia de pacientes com diagnóstico positivo para a Covid-19 e, tanto a Santa Casa, como o Hospital Unimed Araçatuba, estão com a ocupação dos leitos praticamente esgotada. Além disso, no sábado (13) uma mulher morreu no pronto-socorro municipal e havia outros 16 pacientes aguardando transferência naquela tarde, mas não havia vagas.

Segundo a secretária municipal de Saúde, Carmem Silvia Guariente, enquanto a região tem média de 14 mortes para cada 100 habitantes nos últimos 14 dias, a cidade de Araçatuba registra 26 mortes a cada 100 mil moradores. “As pessoas precisam se conscientizar. Estamos tendo casos entre jovens e até crianças. Só saiam de casa se for realmente muito necessário”, alertou.


CRISE

Segundo o que foi informado, o diretor técnico da Santa Casa, Giulio Stanco Coscina Neto, relatou que a capacidade de atendimento do hospital já foi esgotada e que há redução na oferta de insumos, como anestésico e oxigênio, pois os fornecedores não estão conseguindo atender a demanda atual.

Essa situação foi reforçada pelo presidente do Hospital Unimed, Flávio Roberto Garbelini de Oliveira, e pelo diretor técnico do pronto-socorro municipal, Carlos Mori. O diretor regional de Saúde, Rachides de Castro Júnior, afirmou que o Estado tem feito os investimentos necessários para dar condições de atendimento aos pacientes, mas justificou que a situação é grave.


FISCALIZAÇÃO

O delegado seccional de Araçatuba, Marcelo Cury, e o comandante do 2º Batalhão de Polícia Militar, major Luís Marcelo Cunha Belluzzo, afirmaram que a polícia pode colaborar no combate a reuniões e eventos clandestinos. Eles informaram que as corporações têm dado apoio à Guarda Municipal e à Fiscalização Municipal para o cumprimento dos decretos de distanciamento social.

O promotor de Justiça Cláudio Rogério Ferreira também participou do encontro e informou que tem crescido o número de denúncias da realização de eventos clandestinos. Ele defendeu que as punições sejam aplicadas contra as pessoas que ainda desafiam as orientações das autoridades de saúde. (*) Com informações do Hojemais Araçatuba



JOVEM PAN PENÁPOLIS

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