Paróquia do Santuário e Penápolis celebram o padroeiro São Francisco
Cidade
Missa Solene será às 18h precedida de procissão saindo do espaço cultural 1ª Casa; pela manhã também haverá celebrações
Gilson Ramos 04/10/2019Penápolis nasceu e cresceu à sombra do Santuário de São Francisco de Assis, santo padroeiro da cidade, celebrado hoje, dia 4. A data é lembrada em feriado religioso municipal.
Os eventos que marcam o Dia de São Francisco são uma Missa às 7h, bênção dos animais no pátio do Santuário às 9h; Missa da Catequese às 10h e Procissão e Missa do Padroeiro às 18h, saindo do espaço cultural 1ª Casa, rumando ao Santuário, onde haverá Missa Solene.
Os festejos desta sexta-feira, encerram a Semana Franciscana, iniciada no domingo passado com o Dia dos Romeiros, e um tríduo preparatório, realizado todas as noites, com temas específicos, e contando com a participação das comunidades, movimentos e pastorais da Paróquia.
SANTUÁRIO
O Santuário em Penápolis dedicado a São Francisco é o único do Estado de São Paulo. No Brasil há somente dois Santuários Franciscanos, o outro está na cidade de Canindé, no Estado do Ceará.
O templo é patrimônio religioso-artístico-cultural de Penápolis, que foi reinaugurado há três anos, após um ano fechado para obras de restauração. Isso ocorreu em setembro de 2016, marcando o jubileu de 60 anos de Elevação do Santuário.
Todas as obras realizadas no Santuário, lideradas pelo atua pároco, frei Adalto Antônio, tiveram investimentos superiores a R$ 1 milhão, arrecadados através de eventos e das contribuições dos fiéis através de carnês e outras formas de doações.
No Convento residem além do Pároco Frei Adalto, o Guardião frei Edmar e os vigários paroquiais Freis Anderson e Serginho. A Fraternidade Capuchinha local também recebe anualmente jovens aspirantes à vida religiosa, onde vivem experiência de vida em fraternidade.
PADROEIRO
Francisco nasceu em Assis, na Úmbria (Itália) em 1182. Jovem orgulhoso, vaidoso e rico, que se tornou o mais italiano dos santos e o mais santo dos italianos. Com 24 anos, renunciou a toda riqueza para desposar a “Senhora Pobreza”.
Aconteceu que Francisco foi para a guerra como cavaleiro, mas doente ouviu e obedeceu a voz do Patrão que lhe dizia: “Francisco, a quem é melhor servir, ao amo ou ao criado?”. Ele respondeu que ao amo. “Porque, então, transformas o amo em criado?”, replicou a voz. No início de sua conversão, foi como peregrino a Roma, vivendo como eremita e na solidão, quando recebeu a ordem do Santo Cristo na igrejinha de São Damião: “Vai restaurar minha igreja, que está em ruínas”.
Partindo em missão de paz e bem, seguiu com perfeita alegria o Cristo pobre, casto e obediente. No campo de Assis havia uma ermida de Nossa Senhora chamada Porciúncula. Este foi o lugar predileto de Francisco e dos seus companheiros, pois na Primavera do ano de 1200 já não estava só; tinham-se unido a ele alguns valentes que pediam também esmola, trabalhavam no campo, pregavam, visitavam e consolavam os doentes. A partir daí, Francisco dedica-se a viagens missionárias: Roma, Chipre, Egito, Síria… Peregrinando até aos Lugares Santos. Quando voltou à Itália, em 1220, encontrou a Fraternidade dividida. Parte dos Frades não compreendia a simplicidade do Evangelho.
Em 1223, foi a Roma e obteve a aprovação mais solene da Regra, como ato culminante da sua vida. Na última etapa de sua vida, recebeu no Monte Alverne os estigmas de Cristo, em 1224.
Já enfraquecido por tanta penitência e cego por chorar pelo amor que não é amado, São Francisco de Assis, na igreja de São Damião, encontra-se rodeado pelos seus filhos espirituais e assim, recita ao mundo o cântico das criaturas. O seráfico pai, São Francisco de Assis, retira-se então para a Porciúncula, onde morre deitado nas humildes cinzas a 3 de outubro de 1226. Passados dois anos incompletos, a 16 de julho de 1228, o Pobrezinho de Assis era canonizado por Gregório IX.
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