Paulistão terminará em campo e pode ter portões fechados, decide FPF
Esportes
Reinício do futebol, porém, só será definido em nova videoconferência
Da Redação/Agência Brasil 16/04/2020A Federação Paulista de Futebol (FPF) anunciou nesta quarta (15), após reunião por videoconferência com representantes dos clubes participantes, que a primeira divisão (Série A1) do Campeonato Paulista será concluída “em campo, conforme estabelece o regulamento da competição”. O torneio está paralisado desde 16 de março, após a vitória do Guarani sobre a Ponte Preta por 3 a 2, em Campinas (SP), devido à pandemia do novo coronavírus (covid-19).
A entidade justificou a decisão “em respeito aos milhões de torcedores, parceiros comerciais e Grupo Globo, detentor dos direitos de transmissão”. Segundo a FPF, os jogos poderão ser inicialmente realizados com portões fechados para evitar aglomerações. A Federação informou, porém, que ainda não há data para o Estadual ser reiniciado e que a definição só será tomada após nova videoconferência, que ainda será agendada.
Ainda conforme o comunicado da Federação, a comissão médica da entidade está desenvolvendo um protocolo de segurança para os jogos. Atletas e juízes serão testados nas partidas, com medição constante da temperatura do corpo.
“A Federação Paulista de Futebol e seus clubes filiados entendem que as dificuldades de organização de datas e a possibilidade de realização de jogos com portões fechados geram consequências comerciais e técnicas negativas para todos. No entanto, prevaleceu entre todos a convicção de que a priorização da saúde e da segurança dos milhares de profissionais envolvidos no futebol se faz necessária nesse momento, e é o princípio que guiará todas as nossas decisões”, diz a nota.
A competição reúne 16 times separados em quatro grupos com quatro equipes em cada, sendo que os dois melhores avançam às quartas de final. Após 10 rodadas da primeira fase, o Santo André, recém-promovido à Série A1, tem a melhor campanha, mas deverá perder boa parte do elenco antes de a competição retornar, pois cerca de 80% dos jogadores têm contrato até abril, sendo que, para alguns, o vínculo já se encerrou. (*) Por Lincoln Chaves - Repórter da TV Brasil e da Rádio Nacional - São Paulo
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