Pelo 5º mês consecutivo, Penápolis fecha agosto com saldo positivos de empregos
Economia
Foram contabilizadas 462 admissões e 433 demissões, gerando um resultado positivo de 29
Ivan Ambrósio 30/09/2021Dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), da Secretaria Especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, mostram que Penápolis fechou agosto com mais contratações do que demissões. Foi o 5º mês consecutivo que o município fica no “azul”.
Em, abril, maio, junho e julho, a cidade já havia conseguido esse feito, mesmo em tempos de pandemia da Covid-19, o novo coronavírus. No mês passado, foram contabilizadas 462 novas oportunidades e 433 baixas, gerando um resultado positivo de 29.
No acumulado do ano, o município seguiu com bons índices, tendo 4.481 novas vagas e 3.328 baixas, resultando em 1.153 carteiras assinadas. Em agosto, três setores registraram números positivos. O destaque ficou para o serviços, que fechou com 31 admissões, seguido pela indústria, com 21 e o comércio (4).
A construção ficou com -18 e a agropecuária obteve -9. Os resultados, na análise do economista, professor da FAC-FEA (Faculdade da Fundação Educacional de Araçatuba) e pesquisador, Marco Aurélio Barbosa de Souza, evidenciam a recuperação da economia penapolense e a retomada do crescimento local.
“O saldo acumulado no ano - janeiro a agosto - é um dos maiores registrados na série, trazendo boas perspectivas para os próximos meses e o fechamento de 2021. Nota-se que a empregabilidade foi impulsionada por vários setores, sendo puxada pelos segmentos de serviço, agropecuária e indústria”, destacou.
Ele ainda acrescentou que a diversificação produtiva é um elemento importante, tornando-se alavancadora do dinamismo da economia local de modo a acelerar a geração de empregos nas fases de crescimento econômico.
BRASIL
A recuperação do mercado de trabalho avançou em agosto, com a criação de 372.265 empregos formais. O resultado representa avanço de 53,5% em relação as vagas criadas no mesmo mês de 2020. O resultado vem de 1.810.434 contratações e 1.438.169 demissões, o número é 22,7% maior que as mais de 303 mil vagas abertas em julho.
Apesar de não estar mais responsável pela política de estímulo de geração de empregos, no início desta semana o ministro da Economia, Paulo Guedes, estimou criação de 200 mil empregos formais em agosto. O resultado veio 172 mil vagas acima do estimado.
No mês, os cinco setores da atividade econômica registraram criação de empregos. Em primeiro lugar está o setor de serviços que, após ter sofrido forte impacto ano passado, mostra recuperação este ano e criou 180.660 postos em agosto.
O comércio criou 77.769 empregos formais, enquanto a indústria geral, o setor de construção e a agropecuária criaram 72.694, 32.005 e 9.232 vagas de trabalho em agosto, respectivamente. O saldo de empregos formais no primeiro semestre de 2021 é de 2.203.987 novas vagas. Também é o melhor resultado para o período desde 2010.
No acumulado do ano, o destaque também está no setor de serviços, que, sozinho, tem saldo positivo de 927.248 empregos criados. Em seguida, está a indústria, com 469.801. Os setores de comércio, construção e agropecuária registraram, respectivamente, 283.095, 237.985 e 186.453 novos postos de trabalho nos primeiros oito meses do ano.
Comentários
Atenção: Os comentários feitos pelos leitores não representam a opinião do jornal ou do autor do artigo.