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Penapolense lamenta morte de ex-jogador Alfeu Garcia aos 85 anos

Esportes

Alfeu Garcia foi ídolo da equipe nos anos 60; corpo foi sepultado na manhã de hoje (23)

Garcia iniciou sua carreira no CAP em 1957, onde se tornou um dos atletas mais admirados

Garcia iniciou sua carreira no CAP em 1957, onde se tornou um dos atletas mais admirados. Foto: Divulgação

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A diretoria do CAP (Clube Atlético Penapolense) recebeu com tristeza a informação do falecimento, aos 85 anos, de um de seus ex-jogadores, Alfeu Garcia. “Nossas condolências à família”, manifestou o presidente Nilso Moreira.

Ídolo da equipe nos anos 60, o ex-atleta nasceu em 29 de março de 1937 na cidade mineira de Santa Rita de Cássia. Foi casado por quase 50 anos com Vera Tomasini Garcia, com que teve uma filha, Márcia Cristina Garcia.

Era avô de Heloisa e João Antônio. Em 1947, deixou Minas Gerais e se mudou para Penápolis, onde começou uma bela trajetória no futebol, sendo nos anos de 1954 e 1955 campeão amador pelas equipes do DER e Forinho.

Iniciou sua carreira profissional em 1957 no CAP, onde se tornou um dos atletas mais admirados pelos torcedores. Foi campeão do famoso e extinto Campeonato Noroestinho, em 1959, ao derrotar na final, por 4 a 3, o Promissão Esporte Clube, no campo do Bandeirante de Birigui, com estádio lotado e, inclusive, marcando o gol da vitória.

O título alavancou a carreira de Garcia. A partir daí, atuou contra importantes times do cenário nacional e enfrentando grandes craques. Ainda em 1959, por meio do amigo e também jogador Carlito Peters, foi convidado para defender a Portuguesa Santista e jogar na primeira divisão do Campeonato Paulista, mas, para assinar contrato e treinar na Briosa, teria que ir de avião.

Com medo, ele não viajou e tal motivo foi determinante para a negociação não se concretizar. Com isso, o América de Rio Preto, outro clube que disputava a elite do futebol paulista, contou com a presença de Garcia em seu elenco, porém, por pouco tempo. Ele ficou dois meses no Mecão, até deixar a equipe por motivos contratuais.

O ex-jogador atuou no Penapolense por longos 13 anos, até 1970, quando pendurou as chuteiras. Nesse período, compartilhou bons e maus momentos ao lado de algumas lendas do clube como Nena, Orlando, Cuca, Chiquinho, Sabiá, Heitor, Garcia, Carlos, Ênio, Beto, Gaiola Paulinho, Claércio, Eduardo, João Davi, Geraldinho, Patito, Kermes e Carlito.


HISTÓRIA

Garcia sempre se preocupou em preservar a história do CAP, tanto que pertencia a ele um grande acervo de fotos antigas do Pantera da Noroeste, que gentilmente as ofereceu há cerca de 10 anos para que fossem feitas cópias, sendo cerca de 80% do material atualmente disponível oferecido pelo ex-atleta.

O corpo foi velado e sepultado na manhã desta terça-feira (23). (*) Com informações da A/I do CAP



JOVEM PAN PENÁPOLIS

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