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Penapolenses pagaram mais de R$ 42 milhões em impostos em 2022

Economia

Foram pagos R$ 38,5 mi em 2021; expectativa este ano é de R$ 45,4 mi

Moradores pagaram nos 12 meses do ano passado mais de R$ 42 milhões em impostos

Moradores pagaram nos 12 meses do ano passado mais de R$ 42 milhões em impostos. Foto: Ivan Ambrósio

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De janeiro a dezembro de 2022, os penapolenses pagaram mais de R$ 42 milhões em impostos. O levantamento foi feito pelo Impostômetro, ferramenta da ACSP (Associação Comercial de São Paulo), que mede o quanto de tributos, taxas e cobranças federais, estaduais e municipais pesam no bolso da população.

Conforme o balanço divulgado pelo órgão, durante os 12 meses do ano passado, os moradores desembolsaram R$ 42.950.109,69. A quantia é R$ 4.426.354,95 a mais em comparação com 2021, quando foram liquidados R$ 38.523.754,74.

Com esse montante, era possível adquirir veículos zero quilômetros, comprar cestas básicas, apartamentos, além de construir moradias, hospitais, recapear as vias, entre outros pontos. A pesquisa permite ainda mostrar que a expectativa para este ano é que a população penapolense quite R$ 45.455.972,03.

Até à tarde de ontem (6), já haviam sido saldados mais de R$ 844 mil. Somente no Estado de São Paulo, a população desembolsou, por enquanto, mais de R$ 21 bilhões em tributos. No Brasil, a marca já passou os R$ 57 bilhões.


REGIÃO

Nas principais cidades da região, incluindo Penápolis, os habitantes pagaram mais de R$ 370 milhões em tributos no ano que passou. Em Araçatuba, foram R$ 171.595.379,40. O valor é mais de R$ 17,6 milhões maior do que 2021, quando foram arrecadados R$ 153.911.092,64.

Birigui foi à mesma situação. Os moradores da cidade pagaram R$ 102.407.588,62, aproximadamente R$ 10,5 milhões a mais do que no ano retrasado, quando foi de R$ 91.853.661,30. Em Andradina, a arrecadação foi de R$ 37.407.215,41, mais do que os R$ 33,5 milhões de 2021.

Por fim, Guararapes foi de R$ 15.708.535,54, acima dos quase R$ 14,1 milhões dos doze meses anteriores. Dentre os motivos apontados por especialistas em economia sobre o aumento, um deles seria por causa dos tributos federais, motivados pelo aumento da inflação, encarecendo os produtos.

Entre janeiro e novembro do ano passado, a arrecadação de imposto e contribuições federais no Brasil, calculada pela Receita Federal, havia somado mais de R$ 2 trilhões, o maior dos últimos 22 anos e 8,8% acima que no ano anterior.

A alta ocorreu mesmo com a diminuição nas alíquotas do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) sobre a gasolina, etanol e energia elétrica nos estados, e com o corte do PIS/Cofins (Programa de Integração Social/Contribuição para Financiamento da Seguridade Social) sobre os combustíveis entre o meio e o fim do ano passado.


BRASIL

Os contribuintes brasileiros pagaram, em 2022, a marca de R$ 2.890.489.835.290,32 em impostos. Em 2021, o mesmo painel registrou aproximadamente R$ 2,6 trilhões. O aumento entre um ano e outro, portanto, foi de 11,5%.

De acordo com a avaliação do economista do Instituto Gastão Vidigal da ACSP, Ulisses Ruiz de Gamboa, o avanço o ano passado deu-se pela maior arrecadação de tributos federais, apesar das desonerações promovidas pelo governo, como foi o caso dos combustíveis, energia elétrica e telecomunicações.

“Adicionalmente, ainda, tivemos inflação em níveis elevados, o que encarece produtos e serviços”, pontuou. Ele ainda defendeu a realização de reformas estruturais, para reduzir o peso dos impostos. “Nossa carga tributária continua sendo elevada para os padrões de um país emergente. A medida e a contenção dos gastos públicos são alguns dos caminhos para diminuir isso”, sugeriu.



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