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Penapolenses pagarão mais de R$ 38,5 milhões em impostos este ano

Economia

Número é 22,2% menor em comparação com o mesmo período de 2020

Moradores penapolense pagarão, de janeiro a dezembro, pouco mais de R$ 38,5 em tributos

Moradores penapolense pagarão, de janeiro a dezembro, pouco mais de R$ 38,5 em tributos. Foto: Ivan Ambrósio

JOVEM PAN PENÁPOLIS

O ano de 2021 ainda não acabou, mas estimativa aponta que a população penapolense pagará mais de R$ 38,5 milhões em impostos nos 12 meses. O levantamento foi feito pelo Impostômetro, ferramenta da ACSP (Associação Comercial de São Paulo) que mede o quanto de tributos, taxas e cobranças federais, estaduais e municipais pesam no bolso da população.

Segundo os dados, de janeiro a dezembro, serão destinados aos cofres públicos R$ 38.523.754,74. Dividido esse valor com os 64.098 habitantes, cada um destinará pouco mais de R$ 600 de seus recursos em encargos. A quantia, no entanto, é 22,2% menor em comparação com o mesmo período do ano anterior, quando os moradores desembolsaram R$ 49.500.109,69.

Até o momento, o índice marca R$ 31.727.937,95 já pagos pelos penapolenses. A estimativa para 2022 é de R$ 42.950.109,69. Com essa quantia, era possível adquirir veículos zero quilômetros, comprar cestas básicas, apartamentos, além de construir moradias, hospitais, recapear as vias, entre outras melhorias.


PORCENTAGEM

Para se ter uma ideia da porcentagem de tributação em cada produto que é adquirido por você, leitor, o preço do feijão que compra no supermercado ou outro estabelecimento de gênero alimentício tem 17,24% em impostos, assim como o arroz.

Já o açúcar é 30,60%, seguido pelo frango (26,80%), frutas (11,78%), leite (18,65%) e carne (29%). Para os proprietários de veículos - carro, moto, caminhão, ônibus, entre outros -, a quantia de encargos pagos sobre o valor do litro do álcool é de 29,48%, do diesel 42,18% e da gasolina 61,95%. No gás de cozinha é de 34,04%.

Com a proximidade do Natal – 25 de dezembro -, muitos já iniciaram a escolha para presentear os familiares e amigos durante as festividades. Entre os itens mais escolhidos, o percentual de tributos no preço dos brinquedos é de 39,70% e nas roupas 34,67%. Joias são 50,44% e bijuterias em 43,36%.


ÍNDICE

O Impostômetro já registrou a marca de mais de R$ 2 trilhões. Esse é o montante pago pelos contribuintes desde o primeiro dia do ano aos governos federal, estaduais e municipais. Foram determinantes para o alcance o aumento da inflação no período, comparada com as elevações de preços de produtos registradas anteriormente, a desvalorização do real frente ao dólar e o crescimento da economia em alguns setores como os relacionados ao aumento das importações, à indústria, à saúde, aos grandes varejistas e ao comércio considerado não essencial.

Houve também a elevação de compras online e pedidos delivery neste ano. De 2016 a 2019, segundo dados do IBPT (Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação), os brasileiros tiveram de trabalhar 153 dias para pagar impostos. No ano passado, foram 151, ou seja, apenas dois a menos. Pesquisada DataPoder360, em parceria com a Abir (Associação Brasileira das Indústrias de Refrigerantes e de Bebidas não Alcoólicas) revela que 95% dos entrevistados acreditam que já pagam mais impostos do que deveriam.

Os dados apontam também que 89% acreditam que o poder público não faz bom uso do que arrecada. As receitas dos Estados e do Distrito Federal são apuradas com base nos dados do Confaz (Conselho Nacional de Política Fazendária), das secretarias Estaduais de Fazenda, Tribunais de Contas dos Estados e do Tesouro Nacional do Ministério da Fazenda.

As arrecadações municipais são obtidas por meio dos dados da Secretaria do Tesouro Nacional, dos municípios, que divulgam seus números em atenção à Lei de Responsabilidade Fiscal, dos Tribunais de Contas dos Estados. Somados, o ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços), ISS (Imposto sobre Serviços), o PIS/Cofins (Programa de Integração Social/Contribuição para Financiamento da Seguridade Social), IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) e o II (Imposto de Importação) representam a maior fatia de arrecadação para os cofres públicos.

Vale destacar também como representativo para os cofres públicos o montante pago pela população e pelas empresas em IR (Imposto de Renda). Os impostos pagos no Estado de São Paulo para o poder público representam em torno de 38% do total de tudo aquilo que é arrecadado no Brasil. Por este motivo, vale destacar também que o aumento da alíquota do ICMS de vários produtos em vigor desde o início do ano acabou impactando neste montante.



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